Estresse Capitalista.

Mercado de trabalho,competição,contas,filhos. Questões que levam o ser humano a uma rotina desgastante e monótona. O estresse é um dos males do século XXI, produz cada vez mais pessoas depressivas e até mesmo suicidas.

A simplicidade da vida vem sendo substituída por futilidades tecnológicas a cada dia mais interessantes e cheias de funções. O bom e velho prazer da leitura dá espaço a blogs e sites pessoais que pouco contribuem. A obrigação de atender e dar conta de se atualizar na velocidade com que eles o fazem só ajuda para que muitas pessoas adoeçam.

A falta de tempo é notável. Quantos trabalhadores conseguem dormir as oito de horas de sono preconizadas pelos médicos ? Com tantos afazeres é complicado ver uma hora que seja ,para brincar com os filhos, gerando crianças que consomem e tem acesso cada vez maior aos conteúdos alienadores de boa parte da mídia.

O estresse em si pode ter seu lado bom,como instigador de problemas cabíveis de soluções. Desde que se retorne ao processo de equilíbrio. Já o desequilíbrio constante gera o chamado estresse crônico que necessita de tratamento médico.

O trabalho dignifica o homem e não o coisifica. O homem está tornando-se um objeto do trabalho e isso traz estresse e monotonia. Vivemos uma exploração exacerbada. Marx dizia que a mais valia,tempo pelo qual o trabalhador produz muito mais do que seu salário,traria homens cada vez mais explorados pelo capitalismo.

Sair da rotina pode ser benéfico para o doente do estresse crônico,desde que ele se proponha a isso. Ir ao parque,museu ou mesmo assistir um filme com a família ao invés de resolver mais e mais tarefas,mostra-se saudável e divertido. A rotina é algo tão superficial,por que não mudá-la ? Deixe as futilidades de lado e procure nas coisas mais simples ou mesmo em revolucionárias,ser simplesmente feliz.