Língua, patrimônio cultural.

A língua é complexa demais para simplificá-la a simples regras gramaticais. Povoados e regiões se diferenciam por sutaques e neologismos que devem ser respeitados . Negar culturas é no mínimo preconceituoso.

As metodologias de ensino devem ser adaptadas para cada faixa etária . O livro do MEC,tão criticado por estudiosos,traz uma maneira diferenciada de abordar o Português, através dos conteúdos e culturas trazidos pelos alunos do EJA(educação de jovens e adultos). Logo o livro mostra-se enquanto ferramenta de ambientação desse aluno,para depois abordar a maneira culta da língua.

Em se tratando de contidiano,peguemos uma situação de um amigo corrigindo os outros em plena cantina do colégio,é bastante constrangedor para os corrigidos. Neste caso,por se tratar de conversas informais não é de bom tom fazer correções linguísticas. Como explicar ao indígena que é "errado" falar "mim quero"? Complicado e até desrespeitoso. As críticas distibuídas ao livro do MEC são uma espécie de fundamentalismo linguístico porque com uma visão superficial toma-se uma atitude radical.

O ministro da educação disse que o ensino da norma culta para jovens e adultos deve partir da linguagem cotidiana,pois estes já trazem consigo uma bagagem cultural formada. Mostrar aos falantes da língua que a função principal da linguagem é a comunicação e o bom entendimento não está errad, mas deve-se também colocar a eles que situações diferentes exigem níveis de linguagem condizentes.

As críticas de que o livro distribuído pelo MEC é um assassinato à língua portuguesa é rasteira por não levar em conta o contexto do aluno e não respeitar a sua cultura,muitas vezes precedente à escola.

O livro mostra-se como uma releitura,mesmo que revolucionária,das metodologias de ensino da linguagem padrão,elém de que não será utilizado como base para o ensino de crianças,afinal cada faixa etária merece cuidado e atenção especial.

breno vilhena
Enviado por breno vilhena em 20/06/2011
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