Seleção brasileira: a ostentação da incapacidade

Não vou discutir a respeito de felicidade ou infelicidade, mas a seleção está com um técnico que não é competente para estar ali. Temos peças excelentes em todas as posições de campo e o cara não consegue fazer a equipe jogar. Jogar o que jogou nos últimos jogos não dá prazer nem de assistir. Prefiro as várzeas, pois trazem mais proximidade, verdade e emoção.

Não é só futebol, mas o mundo trabalha em cima de resultado. O Mano teve tempo pra trabalhar com as melhores peças do futebol mundial e teve a incapacidade de montar uma equipe básica. Os jogadores parecem estar perdidos em campo sem noção tática e muito menos explorando bem suas habilidades e técnicas. Um jogar como o Ronaldo Gaúcho não pode passar o jogo todo na brincadeira de um-dois e tocando pra trás. Isso eu sei fazer e não sou convocado. Minha mãe sabe fazer também. Vamos levar a sério porque todos são bem pagos para viverem a experiência do futebol profissional.

O Brasil está repleto de pessoas competentes, mas a política de Ricardo Teixeira está interessada em seus negócios próprios. Pena que a nação brasileira é tão fraca quando se fala em lutar pelo que é seu. Nunca esqueçam que pagamos por “aquilo”. Pagamos pra ver um futebol feio, medíocre e corrupto. Depois não me venham com a história de que “o brasileiro não desisti nunca”. É o primeiro a desistir. A nação não que não se impõe é nação fracassada e escrava de poucos. Gostaria de chama-los, esses poucos, de palhaços, mas não são. São espertos, ricos e inteligentes, nós é que somos os palhaços, num sentido pejorativo da expressão.

MAGNO HOLANDA
Enviado por MAGNO HOLANDA em 13/10/2011
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