A FAVELA ENCANTADA


Título; A FAVELA ENCANTADA
Gênero: ROMANCE
Edição: 2008
1ª edição
Editora: Estampa Editora Gráfica Ltda. – Chapecó-SC
*** Laureado com o Diploma de melhor livro editado no Estado, período 2007/2008, na categoria ROMANCE, pela Academia Catarinense de Letras, conforme Of. Circ. 006/acl/2008.

Esta obra narra as peripécias de um grupo de cultivadores da terra que, por mínima que eram suas propriedades, não lhes matava a fome de enricar. Juntando-se, criaram força e coragem para, por negociatas participativas e escusas (grilagem), mentiras, abusos e falcatruas, tornarem-se donos de uma reserva indígena, que transformaram em lavoura. Em gleba adjacente construíram a cidade elite, onde passaram a residir.

O autor distribuiu nas formas de setenta capítulos, mais o epílogo, o conteúdo liquefeito da obra, para moldar a imagem que, eletrizante, instiga o leitor a cada novo capítulo. E, materializando-se, leva o mesmo leitor a somar pontos de interrogação, aguçando-lhe a curiosidade para descobrir quem é o lobo mau ou o bom moço, ao final das 346 páginas.

Ortenilo, filho único do Azeitona, chefe do grupo, certamente um espírito muito antigo e semi-depurado, quem o saberá, entrara nesse núcleo familiar com alguma grande missão. Desde menino desconfiara de alguma irregularidade existente nesses títulos de propriedade do grupo. Em seu cargo de confiança, após seus estudos, tornou-se clara a sua intuição, posto que amiúde manuseava essa papelada e, sua única meta tornou-se a devolução dessas terras aos seus legítimos e verdadeiros donos.
Uyquê, uma jovem, formosa e romântica mulher indígena que, além da ingenuidade nata do seu povo, levava em seu sangue, também, muito embora a paciência, a perspicácia e a suma inteligência. Nela e por ela o jovem Ortenilo encontrou coragem e elementos para sua grande obra em cumprimento dessa missão, sem ferir nem magoar seus pais..
A obra é de cunho político social, porquanto envolve a ideia da fórmula ideal da reforma agrária em solo brasileiro, num paralelo traçado com a justiça que deve ser adotada na proteção e justo manejo e proteção dos povos indígenas pátrios.

Esta obra não foi escrita para um seleto público intelectual. Pelo contrário, mantém a simplicidade da literatura, onde cabem interesses de todos os gostos.
Despertará interesse ao grupo de idosos, porquanto descreve com suavidade o belo do amor;
será lido pelos estudiosos do assunto, porque em suas páginas encontrarão, quiçá, subsídios para suas pesquisas;
os jovens leitores e leitoras, românticos e endeusados pelo elemento paixão, talvez, até, pelo chamamento feito na descrição de certos episódios, guardados o respeito e o sabor no trato das palavras, sabiamente escolhidas e docemente colocadas, quando o tema é ardor, paixão e êxtase sexual;
os que primam pelo cuidado ao meio ambiente encontrarão no desfilar os olhos pelas páginas desta obra, a satisfação de muitos ensinamentos e,
finalmente, creio que, indicada a obra para um roteiro de vestibulares, iria ser uma agradável leitura, com muitos pontos a confinar com as netas desejadas.

Sendo o meu primeiro romance, quase caí da cadeira ao receber a carta da ACL (Academia Catarinense de Letras) conferindo-lhe o primeiro lugar para romances editados em 2008. Sou autodidata, tendo diploma somente do primeiro grau. Estudei em seminário, onde fiquei
, derrapando durante cinco anos ... e não passava de ano por causa de matemática, química e física... até que me mandaram para casa.
Mas eu adoro escrever... e o bichinho “desafio” andava ao meu redor desafiando-me, zombando até:
– Você não sabe!!! Você não sabe!!! Você não sabe escrever!!!
Não gostei do desafio, mas quando ele veio novamentepeguei-o, dei-lhe um nó e meti-o em seu lugar... e comecei a escrever e pesquisar e pesquisar e escrever... até que o romance “Guerra, Paixão e Morte” saiu da forja para as livrarias. Antes disso já havia escrito “Os Caminhos de um Cão” – apólogo, infanto-juvenil, “Terna Sacanagem” – contos e crônicas, 2 volumes de poesias, “Fabulas de Ligório” – infantil e Grimpas do Sul, sonetos. Estão em elaboração A Ponte do Precipício (2º volume) – romance e “A Culpa foi do Adão” – ensaio.

Chapecó,(SC), 03 de dezembro de 2011


Afonso Martini
www.literaturacatarinense.com.br

Autor
Afonso Martini
Enviado por Afonso Martini em 05/12/2011
Reeditado em 13/12/2011
Código do texto: T3372754
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