A Guerra do Paraguai

Quando estoura o conflito armado mais duradouro da América Latina no inicío do século XIX, o Brasil ainda era império, e tinha no poder D. Pedro II.

Um homem conservador, do partido conservador (na sua época existiam no Brasil apenas dois partidos, Liberal e Conservador) tinha preocupação mais com elitizar o Brasil, principalmente no eixo Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Bahia. No exterior ele tinha pouca envergadura, frente à Inglaterra e aos países da América Latina.

Quando o ditador paraguaio, Francisco Solano López, começa a ameaçar a autonomia dos países latinos, com a pretensão de invadir o Uruguai, e as províncias argentinas Corrientes e Entre-Rios, o imperador brasileiro pouco sabia tomar atitudes para evitar essas pretenções mais que ditatoriais de um homem que via aumentando as fileiras de seu exercito e aquisição de maquinário para a guerra, ficando assim pronto para uma qualquer hostilidade contra os países latinos. O Brasil era um deles, ameaçado autonomicamente por essas pretenções do ditador com suas fronteiras no Rio de Grande do Sul, e acusado por ele de intervir na causa uruguaia, que era outra das pretenções do ditador Solano López.

E então Argentina, Uruguai e Brasil decidem firmar uma aliança para enfrentar Solano López. O Tratado de Tríplice Aliança. É assim que foi declarado por esses países guerra contra o paraguai. O Brasil e o Uruguai perdem o direito de mando da guerra, dado a Argentina, isso levando muita gente no Brasil a olhar a guerra com antipatia e inveja, às vezes dizendo que evitaria uma subordinação brasileira desse tipo. Mas nada depois eles fizeram, o que aconteceu foi o Brasil conceder mais as suas forças do que os outros dois países partcipantes do conflito com o Paraguai.

Foi uma das guerras mais pesadas que o Brasil participou, a primeira em nível estrangeiro. Com ela, o país engrossava grande contingente de soldados, mais que os dois países, Argentina e Uruguai, como foi falado.

O Brasil e os outros dois países só conseguiram vencer o inimigo graças a estratégia de ir contornando as fortificações armadas invés de atacar direto, isso levava dias e trabalho por que as tropas aliadas dispunham de engenharia para a abertura de estradas, as chamadas picadas, em meio a vegetação do local.

Solano López foi um dos últimos a se render, sozinho, ele ainda luta e com poucos soldados a sua disposição comanda os últimos momentos da guerra. Tomba ele sem vida ao atravessar um riacho, e a guerra com o Paraguai é declarada finalizada.

sergio bittencourt silva filho
Enviado por sergio bittencourt silva filho em 05/04/2012
Código do texto: T3595851