BAHIA DE TODAS AS ETNIAS. EIS AQUI A BAIANIDADE NAGÔ

Sempre que ouvimos falar da Bahia, somos induzidos a adentrar no universo do axé-music, no alvi-branco dos turbantes dos filhos de Gandhi, das saias rodadas das baianas de acarajé, dos trios elétricos na Praça Castro Alves ou de qualquer lugar que possa atestar toda magia moldurante do nosso Estado.

Mas a baianidade dos baianos não está só na arte culinária herdada dos nossos irmãos africanos, da musicalidade do nosso axé ou da grandiosidade do nosso carnaval. A essência deste povo merece também, notoriedade e ela, se registra nos valores de nossa gente e nos quatro cantos de nossa terrinha.

Temos um sertão que exibe seu sol escaldante quase o ano inteiro, mas mesmo “torrando” o sertanejo, não tira dele a esperança de dias melhores. Lá para as bandas do Sul, encontramos os plantadores de cacau que, por muitos anos no passado recente da nossa história, contribuíram muito com as riquezas da Bahia, no comércio do conhecido “ouro branco”.

O litoral desta terra com suas paisagens inimagináveis, também registram nos traços simples de nosso povo, o orgulho de ser baiano, pela conservação de seus hábitos e costumes, denunciando-os as suas origens.

A baianidade desse povo está também na mistura das etnias, na miscigenação da fé que consegue estabelecer laços estreitos com o sagrado e o profano numa mistura harmoniosa e mágica que para os olhos daqueles que são da nossa querida Bahia, simplesmente, chamam de “Baianidade”. Mas é fácil ver a Bahia espalhada em todo o nosso Brasil. Nas construções de prédios das grandes metrópoles, nas lavouras de café de nossa Minas Gerais, aboiando nos rincões de Mato Grosso, até em Serra Pelada tem baiano garimpando ouro. Aproveite a oportunidade de conhecer a Bahia. Ensaie um sorriso para um baiano e com certeza ele te mostrará a Baianidade de nossa Bahia.

Por: Antonio Rodrigues de Carvalho