Qual o tamanho de nossa “pegada”?

Vejo situações tão díspares em nossa sociedade. Uns preocupados em fazer o bem, em usar a criatividade a fim de encontrar soluções para os problemas de toda uma comunidade, como é o caso dos centros de captação dos materiais recicláveis, os cuidados com a preservação da fauna e flora em extinção, a parceria do homem branco com os índios para a aprendizagem sobre os recursos naturais, seja para fabricação de remédios, seja para novas fontes de alimentação.

Outros, ao contrário, usando sua criatividade para planejar e fazer o mal, lesando seu semelhante, como os fatos amplamente divulgados de corrupção, desvio de dinheiro público, formação de quadrilhas, assassinatos, os hackers, infestando nossos computadores com vírus cada vez mais potentes. Se usassem toda essa energia para o bem, muitas soluções para os problemas que a humanidade enfrenta nos dias atuais seriam encontradas, quer em relação à preservação do meio ambiente, quer para se diminuir as diferenças sociais. O mundo estaria melhor, mais bem cuidado e novamente em equilíbrio.

Sim, pois com toda essa desordem, mesmo que os tsunamis sejam naturais, o buraco na camada de ozônio não o é, assim como a eliminação constante de fumaça na atmosfera, o aumento do lixo atômico e a descarga de materiais não biodegradáveis nos rios e mares tornando nosso ambiente, que deveria ser cuidado como nossa Casa, um grande lixão.

Com isso tudo, nossos semelhantes, verdadeiramente no que se assemelham a nós? No uso indiscriminado dos recursos naturais como a água? Na contribuição para poluir o solo com o consumismo exagerado e muitas vezes supérfluo de tantos itens de uso pessoal, aumentando nossa pegada ecológica?

Para quem ainda não sabe, todos nós deixamos nossa marca no planeta, chamada pelos estudiosos de “pegada ecológica”. Ela é tanto maior quanto maior for o desperdício que fizermos, quanto maior o nosso uso incorreto dos recursos da natureza, quanto maior o nosso estrago do meio ambiente (solo, rios, mares, ar, fauna, flora). Já paramos para pensar qual o tamanho da “nossa” pegada? Estamos usando nosso potencial para o equilíbrio ou para a desordem? Estamos contribuindo para um planeta saudável ou doente?

As grandes mudanças começam com pequenas atitudes. Pensemos nisso.

Ligia Pezzuto
Enviado por Ligia Pezzuto em 07/09/2012
Código do texto: T3870428
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