Instinto

Todos já ouviram falar nessa palavra? Instinto, nada mais é o que nós animais carregamos em nosso DNA, está em nós desde o início evolutivo, Instintos como o de sobrevivência, de proteção, de gerar filhos, entre tudo que somos e fazemos.

Somos considerados animais racionais, será isso uma verdade?

Ou apenas uma falsa sensação de sermos diferentes dos demais animais. Se buscarmos a razão com certeza somos irracionais e pior, usamos nossa inteligência para muitas coisas ruins ao longo de nossas vidas.

A sociedade é quem sempre coordenou os milhares de estilos, estes que vieram de gerações e gerações, conceitos, moral, ética e etc...

Somos manipulados desde o nascimento para sermos igual aos nossos pais e avós e a sociedade em que vamos pertencer. Eis quantas culturas e religiões o mundo possui nos dias atuais.

Mas isso não é algo recente, é datado desde os primórdios da história da humanidade. Quando crianças vamos nos moldando aos ensinamentos de nossos pais, indo na religião a qual eles pertencem, na escola a história contada não é a realidade dos fatos, nem poderia ser, pois estariam nos ensinando desde cedo que nossos pais e a sociedade não estão corretas nos que nos ensinam.

Vamos partir do início, e não digam que é invenção, isto está acessível para qualquer pessoa que queira conhecer a real história, não vou entrar no mérito evolução e criação, por respeito, mas gostaria de deixar claro que há evidências muito mais concretas sobre uma, enquanto a outra se baseia em acreditar somente.

Sul da Mesopotâmia, conhecida como Suméria, tendo surgido por volta de 4000 - 3500a.C. Foi a primeira das civilizações mesopotâmicas. No entanto para quem pensava no Egito, se enganou, ele tem seu marco inicial geralmente contado a partir de 3200 a.c.

O início da era Hebraica e posteriormente Israel, tem seu início muito tempo depois.

Vale lembrar que estou falando de Civilizações que deixaram material, escritas, utensílios e tantas outras provas encontradas.

Os sumérios como comunidade tinham seus deuses e suas crenças, Entre as principais figuras mitológicas adoradas pelos sumérios, é possível citar An, deus do céu; Nammu, a deusa-mãe; Inanna, a deusa do amor e da guerra (equivalente à deusa Ishtar dos acádios); e Enlil, o deus do vento. Cada um dos deuses sumérios (em sua própria língua, dingir - no plural, dingir-dingir ou dingir-a-ne-ne) era associado a cidades diferentes, e a importância religiosa a eles atribuída intensificava-se ou esmorecia dependendo do poder político da cidade associada. Segundo a tradição suméria, os deuses criaram o ser humano a partir do barro com o propósito de serem servidos por suas novas criaturas. Quando estavam zangados ou frustrados, os deuses expressavam seus sentimentos através de terremotos ou catástrofes naturais: a essência primordial da religião suméria baseava-se, portanto, na crença de que toda a humanidade estava à mercê dos deuses.

Os sumérios acreditavam que o universo consistia num disco plano fechado por uma cúpula de latão. Já a vida após a morte envolvia uma descida ao vil submundo, onde se passava a eternidade numa existência deplorável, em uma espécie de inferno.

Os templos sumérios consistiam de uma nave central com corredores em ambos os lados, flanqueados por aposentos para os sacerdotes. Numa das pontas do corredor achavam-se um púlpito e uma plataforma construída com tijolos de barro, usada para sacrifícios animais e vegetais.

Se pararmos e analisarmos o que encontramos?

Pessoas que tinham suas regras baseadas em sua noção de como seria o mundo e seus deuses, mas não significa que nesse mesmo período só havia esse povo, existiam mais povos e com outros costumes e deuses, porque tantos deuses diferentes?

Simples resposta, cada povo compreendia seu espaço e os fenômenos naturais ao seu modo, imaginem um povo que não tinham o conhecimento do real motivo do por e do nascer do sol?

Haja imaginação para encontrar uma resposta para o desconhecido, não é mesmo? E estamos falando de apenas 4.000 anos antecedidos a era cristã, e se viajarmos mais, 10.000 ou 50 mil anos. A mente humana tem um poder surpreendente, esse poder se chama imaginação, quem não quer respostas?

As respostas tinham que vir, e como não se tratava de nada palpável como pegar um punhado de terra nas mãos, algo supra-humano tinha que ser a explicação.

Então agora tenho que deixar uma pergunta, se nos primórdios um homem acreditava em determinado deus, quem somos nós para dizer que ele estava errado? A base da crença em algo que não se pode ver não está na fé?

A cada século ou séculos os povos foram criando suas sociedades, e naturalmente criando seus deuses, mas para isso os antigos tinham que se transformar em novos, novas roupagens, novas crenças, novos mundos sociais.

Culturas milenares instruíram os homens a conhecer a matemática primitiva, a troca de moedas e/ou alimentos, afinal qual o verdadeiro sentido de sociedade, senão o convívio de várias pessoas.

O tempo passa e passa rapidamente, a cada nova cultura novas instruções, novos deuses, e assim sucessivamente, enquanto se criava o povo Hebreu, politeísta, várias sociedades estavam em pleno vapor, criando filosofias, estratégias de guerra, conhecimento, tudo isso acontecendo ao mesmo tempo.

Vamos pular Egito, Grécia (a mais constituída das sociedades), em questões de evolução humana, china e seus conhecimentos que são usados até os dias de hoje. Não deixando de enfatizar que a cada cultura e sua capacidade de dominação, mais e mais sociedades eram conquistadas pela força (guerra) por poder e terras. Os grandes homens eram considerados semideuses, Hércules, Heracles e quantos mitos a história nos conta.

Vamos saltar para Roma e seu exército, suas conquistas e principalmente a conquista do povo hebreu, cujo deus Jeová era o primeiro deus único e seu povo politeísta, se baseavam em 10 leis escritas pelo próprio deus, dentre tantos profetas dessa religião criaram um livro, esse livro se chama Torá, eis que chega a era cristã.

Seu próprio povo o negou, ou seja, o filho de deus, renegado? Com a suposta morte desse semideus, cria-se a mais nova religião, usando-se dos considerados mitos pagãos, este semideus, tomou a forma de vários outros semideuses que o antecederam, do Egito a Grécia, os semideuses tinham a mesma história em comum, nascidos de deus com uma virgem mortal, criou seus discípulos, fez milagres e morreu, ressuscitou em três dias, mas aqui vamos ter que nos remeter ao passado de seu tempo, O solstício de inverno.

Solstício de inverno é um fenômeno astronômico usado para marcar o início do inverno. Ocorre normalmente por volta do dia 21 de Junho no hemisfério sul e 22 de Dezembro no hemisfério norte. Esta data também era de grande importância para diversas culturas antigas, que de um modo geral a associavam simbolicamente a aspectos como o nascimento ou renascimento. O solstício de inverno, nada mais é que o período onde o inverno predominava, isso era em dezembro, pois estamos falando do hemisfério norte.

Louco eu? Não sou essa é a história relatada e palpável, não vou entrar nos detalhes do tempo que ele ocorria, mas está ai a morte e ressurreição o período da morte pelo frio das plantações e o renascimento com a vinda do sol, o mesmo sol considerado um deus, pelos antecessores ao cristianismo.

Catolicismo, romano, quando Roma decaiu em seu poder, ela pegou o mito e juntou ao que chamamos de velho testamento, tudo foi adaptado para uma nova era, que perdura por dois mil anos.

Qual a finalidade de escrever sobre isso? Não é criar inimigos com certeza, também não é mostrar que penso diferente, mas apenas relatar a história ao longo dos milênios e tentar fazer você apenas pensar sobre o assunto, pensemos que o mundo sempre foi assolado por grupos que dominavam os mais fracos, e nada mudou, apenas mudou de nomes. O mesmo povo que não aceitou o messias como filho de deus não o aceita até hoje, 2 mil anos depois.

A religião católica se subdividiu em católicos e protestantes, ambos adorando aos mesmos deuses, mas discordando de como professar as suas ideias.

E saindo do deus monoteísta vamos encontrar, Alá outro deus da mesma região de Jeová, com preceitos diferentes, CULTURA SOCIAL, e suas regras, sabe isso leva a humanidade a guerras santas, deus que precisa de dinheiro, castigos, inferno, sofrimento, recompensas, intolerância, preconceitos, homofobia, marginalização e o mais engraçado disso tudo que esses deuses amam seus filhos.

Ferir sua fé, não jamais, conheço pessoas que acreditam em deus, mas não nos despautérios escritos em livros diferentes sobre tanto preconceito aos que não se curvam perante a divindade.

Não é preciso pensar como eu, mas ao menos pense, análise e não se torne intolerante com as pessoas, já não bastou as inquisições? A guerra entre Islã e israelitas, uma terra onde três divindades querem para si a verdade de cada um?

Respeito acima de tudo, você não concorda com nada disso? Legal, mas não me trate diferente por eu ser diferente, pois eu vivo, tenho medos, choro como qualquer pessoa, a única diferença que eu me levanto todos os dias por mim mesmo.

(Elvis Robert™)

Elvis Robert
Enviado por Elvis Robert em 20/05/2013
Reeditado em 20/05/2013
Código do texto: T4299252
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