Religião e ciência

É inerente ao ser humano a busca de compreender o que se costuma classificar como sobrenatural (e assim entender sua origem e propósito, não obstante em senso comum a ele conectado), e também de conhecer a natureza, bem como conviver nela e com ela,pois é um ser integral, que pensa sobre sua origem e fim e que está inserido na natureza. Ele leva consigo sua visão de mundo em todas as atividades nas quais se envolve. Suas hipóteses e maneiras de pesquisar sofrem influências de sua maneira de pensar sobre o mundo, ou seja, sua subjetividade está presente consigo em todas as atividades que realiza.

Há diversas posturas ao se considerar as relações entre ciência e religião. Estas vão da incompatibilidade completa à fusão entre ciência e religião. Na visão positivista da ciência tem-se o método Científico como separador de águas entre conhecimento científico e não científico. O Método Científico considera as evidências naturais como as verdades absolutas envolvidas na produção do conhecimento. Sobre estes fatos - que juntos formam um único conjunto válido em sua íntegra para todas as cadeiras científicas As idéias dogmáticas, tidas como verdades absolutas, encontram-se geralmente registradas em um tomo sagrado; sendo estas sempre absolutas e incontestáveis, mas raramente escritas de forma denotativa e sim conotativa, e não obstante,reveladas por um ou mais seres onipotentes, oniscientes, sendo os mesmos matéria de fé - são os pilares de quase a totalidade das religiões que procuram dar conta da compreensão dos fenômenos encontrados no mundo natural em que vivemos. Na posição de complementaridade ou integração, as semelhanças entre a ciência e a religião são enfatizadas. A ciência trata das questões naturais e experimentáveis ou verificáveis, mas as respostas aos problemas existenciais,cabe à religião. Portanto, há uma complementaridade. As pessoas sempre procuram dar explicações para as coisas, chegando muitas vezes a apelar para o misticismo ou aos mitos, para explicar o inexplicável. Como disse Albert Einstein, “a mais bela experiência que podemos ter é a do misterioso. Ele é a emoção fundamental que está no berço da verdadeira ciência. Que concluíram que no universo racional há espaço para maravilhas incompreensíveis.

"Gravitamos em torno das práticas com as quais fomos criados. No final, todos proclamamos a mesma coisa, buscamos respostas, um sentido. Que a vida tem um sentido,e que somos gratos ao poder que nos criou"".