O trivial de um mundo lógico

Antes de começar é preciso dizer o que é ter consciência. Uma muito simples como a luz da experiência de um nascimento talvez, comparado com a cegueira, estas distinções parecem suficientes para compreendermos as diferenças de relações entre o conhecer e o não conhecer. Por isso mesmo, caso não consigamos distinguir o estado de consciência das coisas na sua totalidade, sabendo que muito não se sabe, temo que devamos ao menos separar a dimensão da consciência de uma criança, que por exemplo, pelo fato de não compreender os símbolos de um texto goza de outra dimensão, bem como também de outro modo, em outra dimensão, a consciência dos leitores que se arriscam à um mundo novo, um outro mundo do qual concorda e discorda segundo aquilo que se conhece.

No caso trivial da lógica, contemplado de um mundo simples e objetivo do agora, tarefa dela é saber o que por si só, de base de respostas dos conectivos de possibilidades de (verdade ou falsidade), discorrer do que de certa forma se infere como: positivo ou negativo. Ou dito de outro modo, o que percebe-se como contradição, contingência ou verdadeiro.

Se o leitor conseguiu chegar até aqui, há essa altura, tranquilizo-o para que mantenha a calma pois não pretendo conversar sobre complicações da lógica, pois nem mesmo ela, na sua atividade regular para o que pretende (os valores de verdadeiro e falso), nem ela mesmo complica a decisão que deve realizar entre verdade e falsidade, vazio ou cheio, zero e um, dia ou noite, Se estou acordado ou dormindo, Céu e terra, Vida e morte, Perguntas e Respostas, pois, se é certo ou errado, se estou acordado, então só posso estar vivo.

Dado isso, sobre o vício que é querer dizer algo e aceitar as limitações, lógica mesmo é ser o ser e as respostas, ter cabelos e não o tê-los, determinar padrões e de bom grado aceitá-los, buscar o instante e ser do passado.

Assim como o tempo que para quando não podemos pará-lo, assim como a luz que passa a milhões de quilômetros enquanto estamos parado,

--sobre estar parado e estar andando, na relatividade das coisas que existem, é lógico que parece a primeira vista que não sabemos muito sobre o real.

Dito isso, entre a dimensão de consciência adulta em defasagem com a de um bebê, na condição trivial da natureza humana: "É preciso expressar algo."; "É preciso dizer algo."; "É preciso escrever algo, nem que seja para excitar, investigar e mudar a atitude à e se perguntar: "Do que se trata mesmo a realidade?".

Para os que se atentam à uma busca por verdades ainda mais profundas, e para os que se conformam com a realidade aparente do agora, ainda me pergunto: --Do que se trata o saber e o parar? Não acreditar e rezar? Pois, mesmo estando eu nessa encruzilhada decisiva, novamente decido. --É lógico que como um animal que sou, só preciso comer e dormir, rosnar e acordar.

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