Kalúnia 47 - Manifestações são fascistas

/// Um jornal de boatos confirmados - Editor: Zulcy Borges, jornalista.

As manifestações estudantis contra a ditadura militar nos anos 60 e

e 70 foram pacíficas e ordeiras, interrompendo no máximo por algumas

horas o trânsito de ruas e avenidas...Violência só havia da parte da

polícia e dos militares

.... Já nas últimas arruaças de 7 de setembro promovidas em São Paulo - SP, uma mulher fantasiada de Bin Laden empunhava um cartaz pela volta do regime militar. Esta pelo menos deu as caras.

Manifestações, protestos só surtem efeito se viram notícia. Ainda mais quando restritas e localizadas. No caso das atuais manifestações no Brasil, elas vêm tendo relativo efeito devido à sua repercussão nos meios de comunicação. E a não ser quando as próprias grandes tvs, jornais e revistas são seu alvo, já que liberdade de expressão é bom só para quem pode tê-la.

Além disto, manifestações e protestos arruaceiros sempre têm efeito contrário ao desejado, voltando a população contra os mesmos, ao perpetrar atos ignóbeis como o ataque ao Hospital Sírio LIbanês de São Paulo, nas manifestãções de junho, que foi praticamente omitido na TV e grande imprensa a não ser por jornalistas como Jânio de Freitas.

Omelete sem ovos

Existe um consenso e uma sustentação geral na grande imprensa brasileira de que as manifestações atuais são válidas e devem continuar, naturalmente sem violência. Mas sem violência elas não são notícia, da mesma forma que não se fazem golpes ou revoluções sem mártires. A jornada da Juventude Católica no Brasil, por exemplo, só foi notícia graças a mis en scené do novo papa.

O país vive uma clara cisão entre empresariado e governo às vésperas de um período eleitoral. Serm penetração e domínio nos meios de comunicação, o Governo petista antecipou sua campanha de reeleição ao ver a oposição abatida e sem liderança. Esta então reagiu nas ruas e nos grandes meios de comunicação com seus candidatos defendendo e insuflando publicamente os protestos.

No tumulto nada se propõe, não há debate de idéias, muito menos avanço democrático - de resto só viável no campo parlamentar. Precipita-se, desta forma, no Brasil, uma campanha eleitoral virulenta e violenta com as alternativas ainda mínimas e tímidas dos pré-partidos : Rede de Sustentabilidade e Solidariedade.

Ao final das contas só resta rezar por um pais em que não existem vozes e propostas políticas além das do PT de Lula e do PSDB de Fernando Henrique Cardoso.

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Zulcy Borges
Enviado por Saskia Bitencourt em 10/09/2013
Reeditado em 16/09/2013
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