AMOR É SINONIMO DE DOR

Fui vendedor e a experiência que é a roupa da teoria, me ensinou que a embalagem é a isca do produto.Eis do porque do título substituindo: ARTIGOS, CONTOS, CRÕNICAS e POESIAS

PARTE DO LIVRO: Freud e Jung não explicam

(direitos reservados)

IRAN D I VALENCIA

(PSEUDONIMO)

“Escritor e poeta de Absurdos”

Não sente o odor da própria obra

QUEBRA CABEÇA

Qual o Sentido da Vida?

anseio descobrir qual é,

labuto dia a dia para viver,

sem saber o que a vida é.

Dar um Sentido à Vida,

como devemos fazer?

Só amar, fará sentido?

Mas, amar é um só prazer!

É bom desfrutar da vida,

o gozo da paz que ela dá,

amar é um deles porém,

há opções para desfrutar.

Como devemos proceder,

para aproveitar a boa sorte,

amando e construindo o que,

se a vida corre perigo de morte!

Viver sem paz, encurralado,

traumatiza o espírito prá valer,

não se tem direito de ir e vir,

até no lar, há risco de morrer.

Violência há em todos tempos,

Já não há mais tempo bom.

Então, podíamos escolher o tempo,

Hoje, só existem contratempos

A gramática diz haver Tempos:

Passado, Presente e Futuro.

Não encontrei nenhum deles,

Só muitos contratempos.

Reclama-se; não tenho Tempo,

Ganho Tempo ou acho Tempo...

Como se o Tempo fosse objeto

Para se comprar ou possuir,

Daí, vêm os contratempos

Na vida se diz usar os Tempos,

Sejam eles bons ou ruins,

Há Tempos que falta até a fé,

Diante dos contratempos.

Por que agora encontro Tempo,

Pensando quanto Tempo perdi,

Batalhando contra o Tempo.

Que só me legou contratempo.

MENTE SÃ, CORPO SÃO

Batalhei muito para vencer na vida

Porém, jamais me tornei mercenário.

Mentalizei primeiro a felicidade

Mesmo sem dinheiro no “erário”.

Desconsiderei o vil metal

Por achá-lo desgastante do brio.

Ele vilipendia a sadia ambição

Deixando a moral por um fio.

Oportunidades me chegaram

Para amealhar o vil metal,

Contudo elas escondiam

Corrupção, era mau sinal.

É fato, o vil metal dá conforto material,

Porém, pode induzir a uma vida malsã,

Quando a bandeira para empunhar

É de lida pela vida com corpo e mente sã.

Os textos grifados mais adiante sobre o uso da Mente não são de minha autoria. Retirei-os da Internet. Contudo, eles são tão sadios e importantes para as criaturas que decidi copiá-lo para faze-lo circular entres as pessoas que precisam de fé para se realizar profissionalmente, amigas ou não, sobretudo, para gozar de saúde física e mental e conseqüente FELICIDADE, bem eternamente procurado infrutífera e à toa pela humanidade por procurá-la nos bens materiais. Ela não é um segredo inviolável. Ela está dentro de cada um de nós.

Como é bom se ser bom! A profissão de Amar ao próximo é a única que o faz conquistar a FELICIDADE e o indispensável para mantê-lo materialmente.

Assisti reportagens pela TV sobre o decepcionante resultado de uma pesquisa do IBGE, apontando que mais de 50% dos estudantes não compreendem os textos porque têm dificuldade e não aprenderam a ler. Á leitura é primordial à cultura. Eu acrescento: não sabem aritméticas, ou melhor, são incapazes de fazer quaisquer operações sem o uso de uma máquina de calcular. Os exemplos estão dentro do meu próprio lar.

Posso me considerar um autodidata porque não alisei as bancas escolares por mais de dois anos, por diversas circunstancias. Entrementes, hoje, posso me considerar e sou considerado um individuo de bom nível cultural porque, desde criança, sempre fui apegado à leitura, todos os dias e todas as horas. Lendo e estudando sobre todos os assuntos. Estudei e decorei tabuada, objeto que o estudante de hoje nunca ouviu falar. Em cálculos mentais me considero igual ao matuto negociante de feira, semi-analfabeto, mas, dá quináo nas quatro operações em qualquer doutor.

O aluno de hoje é automatizado, só ouve. Suas informações são provenientes da mídia falada. O médico, por sua vez, se tornou uma simples analista de pareceres. Ele sequer olha para o paciente. Solicita-lhe diagnósticos de laboratórios, às vezes, não dá nenhuma explicação aos pacientes e lhes entrega uma receita. Sequer se lembra se o doente tem dinheiro para comprar. O causídico tornou-se um homem sem alma porque ele se baseia em rígidos cumprimentos de leis, muitas das quais verdadeiros absurdos, votados com base fugidias e dúbias por políticos inescrupulosos e incompetentes, sob orientação de causídicos de conceito discutível. O professor, coitado dele, faz suas preleções para ouvidos moucos e para estudantes totalmente alheios aos fundamentos do ensino. Poucos abrem os livros. A maioria adora andar com uma montanha de cadernos para disfarçar as gazetas. A mídia, os torpedos por celulares no cotidiano e os papos nos Shopping os ensinam. A calculadora e o Cartão de Crédito cuida de suas finanças. Por que gastar a mente e energias se ele recebe tudo de bandeja.

É primordial que os pais obriguem mesmo, os filhos ler, freqüentar bibliotecas e ou ambientes culturais. A sociedade moderna alega que a religião é ópio do povo. Não é verdade. Pelo contrário, ela é o freio aos maus exemplos. Os pais devem afastá-los dos games e TV que só fazem desagregar a família e dar maus exemplos. O computador apesar de ser uma tecnologia indispensável no mundo moderno e valioso na evolução cultural do povo, também é uma arma de dois gumes.

Finalmente, os pais devem incutir na mente dos filhos que a leitura é cultura, é saber, é dispor de uma fortuna invejável e inesgotável..

Quando se procede a uma leitura, principalmente de textos de bom nível, está malhando a Mente, conseqüentemente mantendo-a sã e o corpo são. A REVISTA VEJA n. 2002 – 04/04 publica matérias importantes sobre o poder da mente. Vale a pena ler.

A MENTE HUMANA E SEU PODER DE REALIZAÇÃO

O que você grava na mente subconsciente, está programado para se tornar realidade física. O pensamento dá a ordem e o subconsciente cumpre. Por isso, você é o resultado dos seus pensamentos. Seu pensamento é sua verdadeira oração. Todo pensamento que o subconsciente aceita como verdadeiro, ele move céus e terra para realizá-lo.

Você mesmo já teve sonhos, em outros tempos, que lhe pareciam inatingível, mas hoje eles são realidade na sua vida. Para realizar um sonho você deve criar forte convicção e não apenas alguma esperança.

Se você tem convicção, sua idéia surgirá, a cada instante, eletromagnetizada e a força emocional sensibilizará o subconsciente, fazendo-o agir na concretização desse desejo.

O sucesso chega para aqueles que têm certeza do sucesso e, conseqüentemente, caminham na direção dele. Nunca diga que algo é impossível. Todo desejo reforçado pela fé torna-se realidade física.

MEU PRÓPRIO EXEMPLO:

Em 1997, ao enviuvar de uma feliz boda de quase meio século e que me dera 6 filhos maravilhosos, fiquei desarvorado, pelo acréscimo de 6 meses antes haver sido demitido da gerência de uma empresa após 20 anos, duma vida de 52 anos de atividade. Os sucessores do dono, dois jovens, os quais ensinei a trabalhar para assumir a direção, alegaram que precisariam de sangue novo e que velho só pensa no passado porque não mais visualiza o futuro. (fecharam a firma em 4 anos).

Ocioso, nem Freud, Jung ou Pinel, dariam jeito. Eis que uma filha me presenteou com um Micro. A decepcionei. O que faria com tão infernal maquina? Na época, os jovens estavam implantando o sistema. Minha Teca, disse: Pai, vc. é um leonino e há de vencer.

- Nervosamente, me veio a lembrança a pecha de velho e rugindo como um leão bravio, dedilhei, confiando no Poder da Mente que sempre defendi:

FLOR COLHIDA

O idoso é flor colhida no jardim da vida.

Pouco lhe resta da existência.

Suas pétalas não demoram,

Logo começam a desfolhar.

Vão rolar pelo chão,

Débil do vigor de outrora.

Com fragrância esmaecida,

É flor despencada de ramo

Sem o orvalho da aurora

E jaz dentro do jarro, esquecida.

Porém, se aguada com carinho

Consegue mais sobrevida.

Assim, aos 76 anos comecei minha vida de “escritor, poeta, contista,”e até hoje, beirando os 82, não sei o que sou, daí me intitular “escritor de Absurdos”. Escrevo sobre tudo depois de colocar As Asas da Imaginação. O que escrevo a filha, reserva direitos, mas me falta recurso para editar.

Acreditava que todo escritor começaria a escrever sua própria autobiografia para poder deslanchar. É não. O pulo do gato é escrever como fala normalmente, sem preocupações quaisquer, vender idéias como vendi produtos. Depois a pena fluiu, dependendo das suas Asas da Imaginação.

Copiado na Internet = Isto me inspirou. Veja abaixo:

Amarílis (orgulho) = Anêmona (abandono) = Camélia (beleza perfeita) = Cravo (dor no coração) = Crisântemo (apaixonado) – Centáurea (sensibilidade) Margarida (inocência) = Miosótis (amor verdadeiro)=

Dedaleira (falsidade) = Gerânio (tristeza) = Madressilva (meiguice) = Jacinto (mágoa) = Íris (mensagem) = Jasmim (graça e elegância) = Alfazema (desconfiança) = Lírio (pureza) = Tagetes (luto) = Narciso (vaidade) = Capuchinha (patriotismo) Orquídea (beleza) = Amor-perfeito (pensamentos)

Peônia (vergonha, timidez) = Flox (harmonia) =Prímula (juventude) = ROSA (amor) = Girassol (altivez) = Tulipa (declaração de amor) Violeta (modéstia) e Ninféia (pureza de coração).

A CADA, UMA MISSÃO

Iran di Valencia

Quando da minha infância, meu pai possuía uma vacaria. Um idoso ex-ferroviário, viúvo, sem filhos e se dizendo sem condições financeiras, pediu a papai, para morar numa dependência desocupada, existente no fundo do estábulo. Meu pai, mesmo relutante, mas gente interiorana, não possuía sentimentos negativos e, caridoso, cedeu .

O nome do senhor era Zelu. Logo, ele demonstrou ser uma boa criatura procurando, de uma maneira ou de outra, compensar o apoio que recebera. Naquela época, à noite, como não havia os perigos atuais, as famílias costumavam sentar nas calçadas para palestrar e principalmente, como alegava meu avô, passar a tesoura da vida dos outros. Como era natural, a meninada de casa e da vizinhança se aglomerava para brincar, evento propicio a arengas. Foi naquele ambiente que o Zelu prestou seu melhor serviço. Do salão do estábulo, à noite, depois de vago e limpo, juntou as crianças para lhes contar histórias. Como exímio contador de histórias reunia, adultos e crianças em seu redor e os deliciava, algumas até pungentes. Nesses ambientes, o que não falta é apelidos. Ente os ouvintes, havia um anão, apelidado de Cibite, nome de uma pequena ave. Claro, ele ficava fulo de vida, mormente porque a citada ave tem o hábito de a toda hora fazer cocô, daí, se deduz... a extensão. .

Ao compor uma poesia sobre o beija-flor, inspirado numa designação das flores que lerão mais adiante, veio-me à memória, uma das histórias do Zelu sobre o Beija-flor que ele designava avevita colibri. Com a adaptação atualizada e texto dirigido mais aos adultos, era mais ou menos assim:

- Á todas criaturas do mundo, Deus, ao permitir nascer, para evitar que elas ficassem na ociosidade, o caminho do mal, obrigou-as cumprir uma boa missão. Mas, sendo o exemplo de justiça, achou que elas deveriam gozar do livre-arbítrio por considerar que a liberdade é fundamental às criaturas. A missão do colibri, também conhecido por beija-flor, foi de Distribuidor de Pólen extraído do néctar da ROSA, portadora do AMOR. Deus escolheu sua menor ave para a missão, justamente porque queria demonstrar que tamanho não é documento e também dar provas de humildade. O colibri, destituído de fé, alegou que lhe era impossível cumprir a missão, dentro do tempo estabelecido porque era muito frágil e pequenina.

- Deus, colocou a mão sobre a cabecinha dele e disse-lhe: Aquele que crer em mim nada lhe é impossível porque eu, ao doar vidas o fiz transmitindo à todos o Halo Divino. Você, pequenino ser, é uma das minhas mais belas criações. Sua plumagem variará de cores na medida que você for cumprindo a missão. Deu-lhe um dicionário com os nomes e caráter das flores e, ordenou: Vá em frente!

- Timidamente, o colibri, ao alçar vôo, verificou que seu coração estava com mil batimentos e suas asas ganhara uma velocidade incrível sem cansa-lo. Célere, partiu para cumprir sua missão. Ao deparar com a primeira flor, batizou-a de Prímula (juventude).

- Ele pensou, preciso gozar de juventude para enfrentar tanto trabalho. Logo adiante ele encontrou outro espécime e como ela parecia um capucho, ele batizou-a de Capuchinha (patriotismo). Precisaria além de juventude, amor próprio. Ora, disse para si, como minha cabecinha anda cheia de pensamentos, na próxima vou batizar de Amor-perfeito (pensamento). Porém, estava com a idéia negativa de Alfazema (desconfiança). Nessa altura, seu ego começou a se transformar. Avistou então uma, com aparência imponente. Batizou-a de Amarílis (orgulho) e ela estava acompanhada de um casal de colegas. Ele aproveitou a deixa e batizou-os de: Narciso (vaidade) e Camélia (beleza perfeita). Animado pela missão, avistou uma que parecia sonhar. Alegre, pespegou-lhe o nome de Crisântemo (apaixonado). Ora, ora, quem está apaixonado só pode ser Madressilva (meiguice) ou Margarida (inocência). Paixão, significa Tulipa (declaração de amor) e quem ama não ver defeito, portanto vou colocar o nome desta de Orquídea (beleza). Observou então, que muitas das flores do jardim do Éden estavam se sentindo preteridas. Lembrou-se então que Deus havia lhe advertido que nem Ele próprio conseguira satisfazer a todos. Ali estavam os exemplos: O casal Jacinto (mágoa) e Gerânio (tristeza) com uma faixa preta de Tagete (luto), se juntando à Íris (mensagem), protestava.

- O colibri logo foi apelidado de beija-flor, por eles, porque beijava cada uma das apadrinhadas. Ele não gostou de ser atingido pelo Cravo (dor no coração). Recordou então, que recebera a água de batismo (néctar) da Rosa (amor), com o olor da Miosótis (amor verdadeiro) esquecera Anêmona (abandono), estava se portando como o Girassol (altivez). Nisso dá de frente com Dedaleira (falsidade) toda faceira, portando um Jasmim (graça e elegância). Ele, pejo de Peônia (vergonha), sentiu profunda dor consciência e ficou nervoso (daí se tremer e mexer a cabecinha, quando trabalha), e orou ao Pai para o perdoar. Então, inspirado pelo halo amoroso divino, colheu um Lírio (pureza), verificou se havia reserva do néctar do amor dado pela Rosa (amor). Só havia três doses. Daria para ele terminar a missão. Trêmulo, invocou a ajuda de Violeta (modéstia) e com o coração coberto por uma Ninféia (pureza de coração), conseguiu colocar Flox (harmonia) no jardim do Éden.

- Deus o perdoou, entrementes, como ele havia gastado todo o néctar que a Rosa (amor) lhe havia fornecido, ele não deveria se agastar com o apelido de beija-flor e, obrigatoriamente, oscular em 7 espécies de flor. Dela, retirar um pouco de pólen do néctar para novamente devolver o produto à Rosa, que iria sempre precisar de estoque. Eis porque, o colibri ou beija-flor, voa nervosamente pelos jardins, colhendo pólen, para fecundar óvulos de outras flores, dando aulas de ecologia e civilidade. Assim, vocês não devem pretender humilhar seu colega porque ele é anão. Cada um tem seu valor e missão a cumprir. Jesus, Filho de Deus, disse: De grão em grão, se constrói uma montanha (missão do colibri): Não julgueis para não serdes julgados (não julgue seu próximo) e Á cada qual de acordo com suas obras (Se recebe o quinhão de acordo com o que se fez espiritualmente pelo próximo).

ASAS DA IMAGINAÇÃO

O ferroviário Zelu, questionado por um garoto de grande vivacidade apelidado de Juquinha, freqüentador da roda de amiguinhos que se postavam em seu redor para ouvir suas lendas da carochinha, questionou do porquê ele saber contar tantas histórias?

O bondoso Zelu, sentado sob um velho banco de madeira, que condicionou à sua altura de idoso, olhou para o céu bordado de estrelas naquela noite e ficou quedando sobre a Constelação Cruzeiro do Sul, de olhos fechados, por longos cinco minutos. O Juquinha sorrindo, comentou com os colegas: Ele parece que pegou no sono!

- O Zelu voltou-se para a criançada e disse: Eu não estava dormindo. Estava simplesmente colocando as Asas da Imaginação para percorrer o firmamento em busca de uma resposta. Todos podem contar historias desde que ponham as Asas da Imaginação para alcançá-las. Com o dedo apontador em riste em direção ao céu, disse, fazendo graça, este dedo além de vocês se servirem dele para “tirar catotas”, serve para muitas outras coisas; virou-o em direção ao firmamento e disse-lhes: Observem aquele conjunto de estrelas de 5 estrelas formando uma cruz semelhante àquela em frente a igreja Matriz; que vocês brincam em redor dela e conhecem como Cruzeiro! O seu nome foi uma homenagem às estrelas postas ali por Deus para marcar o local no continente chamado Cruzeiro do Sul, berço escolhido por sua Mãe Deusa, para Ele nascer. Não existe no mundo conformação total e igual de estrelas formando uma cruz.

- Então o Juquinha novamente indagou: E onde Deus nasceu?

- Respondeu-lhe inicialmente Zelu com o verso:

Um poeta proclamou,

Deus cidadão brasileiro,

Escolheu o país continente,

Com matas de pau-brasil,

E com a marca do Cruzeiro.

O Brasil é um território livre

De cataclismos naturais,

Tem grandes rios e matas,

Espécies de diversidade mil,

Costa ornada de belas praias,

Como protegida por murais.

E depois continuou. Onde existe a nação mais bela do mundo? A que tem os mais caudalosos rios e as florestas mais densas? Vocês sabem que região amazônica é considerada o coração do mundo? Na sua floresta existe uma diversidade imensa de espécies de aves e animais. Onde existem as mais belas e canoras aves? As borboletas mais maravilhosas que a natureza produz? Onde a água do oceano tem o azul do Céu e é tão morna como o amor do coração de Deus? O beija-flor, é ave exclusiva do continente sul-americano. A professora de vocês já deve ter lhes recitado o verso Canção do Exílio do poeta Gonçalves Dias, onde ele exalta seu torrão natal:

Minha terra tem palmeiras,

Onde canta o Sabiá;

As aves que aqui gorjeiam,

Não gorjeiam como lá.

Nosso céu tem mais estrelas,

Nossas várzeas têm mais flores,

Nossas flores têm mais vida,

Nossa vida mais amores.

Falando de beija-flor, aquela pequenina ave que vocês vêm, seu nome é realmente Colibri. Foi chamada de beija-flor porque vive beijando as flores dos jardins colhendo dos seus néctares, o pólen para ele cumprir a missão de Distribuidor de Pólen. Embora o poeta Gonçalves Dias estivesse com saudade do seu próprio torrão natal, quem sabe se não foi Deus que o ensinou a poetar? Quem sabe se não foi Deus que gerou no povo brasileiro desfrutar o viver, seja na alegria ou na tristeza? Quem sabe se não foi Deus que condicionou ao brasileiro o sentimento de Saudade, quando Ele teve que voltar para o lar de sua Mãe Deusa? Prometo a vocês, na próxima semana contar mais histórias sobre as estrelas. Para despertar a imaginação da garotada disse-lhes: A vida de vocês é dirigida por uma estrela. É bom procurarem localizar as suas!

- Boa noite e bons sonhos!

A B O L A

Nesta época do ano, junho de 2006, praticamente em todos os cantos do mundo o pensamento humano se volta para a Bola; segundo o dicionário Michaelis registra; sf – 1–Esfera. 2 –Objeto arredondado ou esférico. 3- Objeto esférico ou ovóide, inflado com ar comprimido, para várias modalidades de esportes.4 – Dar bolas (dar confiança) Pisar na bola (cometer erros). Trocar as bolas (enganar-se), e ela é alvo de apaixonadas e empolgadas disputas esportivas envolvendo 30 nações dos cinco continentes e 786 dos seus mais destacados jogadores, previamente selecionados, sob os olhares ao vivo e do milagre da TV, de calculadamente 3 bilhões de inflamados aficionados e 2 bilhões de simpatizantes e torcedores por brio pátrio, numa competição que recebe o nome de Copa Mundial, despertou-me para seu valor intrínseco.

Na linguagem popular a Bola é batizada como apelidos carinhosos como redonda, pelota, carequinha, etc. É um objeto simples e humilde pois só se valoriza se for arremessada com violência contra algum alvo. O atleta que consegue se destacar no seu manejo ou domínio, chutando-a ou manobrando-a com pés, mãos e cabeça, ela o fará ficar milionário numa das profissões mais efêmeras que existe por assim dizer, e contraditória porque se encerra em pleno apogeu da idade. É curioso: Sob sua origem simples, se esconda uma relevância de entretenimento de destino vitorioso, sobretudo nobre, para alguns dos seus jogadores das camadas mais humildes do povo, como se fora uma designação divina para premiá-los.

Eu estava deitado na rede com a cabeça sobre o Travesseiro, assistindo as estréia do Brasil na Copa, outro objeto de grande valor para nosso bem estar físico e psicológico, sobre o qual escrevi um ensaio, quando me veio à mente a importância da Bola no comportamento social e econômico da população em geral.

Preocupado com o sucesso da Canarinha porque o Fenômeno não estava dando bolas para bola e o Ronaldinho Gaúcho e companheiros estavam enrolados com a bola, dependendo de jogadas de Kaká, Cafu e Dida (o cacófato é intencional) e sem ninguém com quem pudesse trocar bolas, me surgiu a idéia de bolar uma crônica sobre a Bola, objeto comum e aparentemente sem valor econômico, porém com o poder de rolar imensas fortunas e com orçamento maior do que numerosas nações juntas, cujas Copas Mundiais de campeonatos só podem ser patrocinadas por países ricos pelo imenso dispêndio e de capital investido.

Não é tarefa fácil discorrer sobre algo sem visível destaque, contudo, espero chamar a atenção para etnólogos e sociólogos para proceder estudos sobre as pequenas e humildes coisas porque assim estarão induzindo às pessoas para o valor da humildade pregada pelo Filho de Deus. Possivelmente Deus ao criar a nossa galáxia com astros em estilo esferóide ou arredondado e girando em alta velocidade sobre si, presumiu que o modelo iria despertar no ser homem a idéia de inventar um objeto semelhante para seu divertimento, criando assim uma modalidade de esportes capazes de aglutinar, democraticamente, todos os tipos da raça humana numa competição sã, num propósito de dar-lhe uma lição de civilidade, amainando seu natural ego de egoísmo conflitante, razão da inspiração do epíteto espírito esportivo, que no fundo, significa confraternização.

É preciso salientar também a origem da vida numa célula ovóide. Ovulação significa produção de ovo vital (massa esferóide) e tem seu núcleo na célula sexual feminina gerada no ovário, cuja fecundação se dá pela penetração do espermatozóide masculino e de feitio esferóide que lembra uma bola. Até a expressão popular jogo do amor e na paquera; fulano me deu bola; sicrano está jogando bola para minha rede, lembra o objeto. Creio que desde dos primórdios da humanidade ela de alguma maneira servia-se de objetos, como pedras e seixos, se assemelhando a bolas para espantar os animais ou derrubar frutos de árvores. Quem sabe se nas horas ociosas não se divertiam jogando com seixos, como hoje fazem os meninos com bolinhas de gude?

A bola exerce um fascínio tão grande sobre as pessoas que o primeiro presente que um pai dá ao filho é indiscutivelmente uma bola, embora, às vezes, ele não dê bolas para a bola. Mal sabe ele que os patrocinadores da Copa pagam verdadeiras fortunas para estampar sua marca de grife sobre ela. Além de faze-lo em pesquisas com materiais para melhor enquadrá-la nas especificações exigidas pela FIFA. Quantas vezes o pai pisa na bola para dar uma bola ao filho? E outras tantas que o pai não dá bolas para o filho lhe pedindo uma bola? Igualmente fica pisando, literalmente, em bolas para se safar de situações complicadas? Também não dando bolas quando a mulher lhe pede dinheiro. É bom ressaltar que o homem de índole vil sempre desvirtua as boas coisas para o mal. Sabendo que o inocente cão gosta de brincar com bola, a envenena para se livrar dele; alguns dizem: matar a bola com o pé ou matar no peito; outros caracterizam a bola como instrumento de corrupção, oferecendo bolas para probos compradores de órgãos públicos e privados. Neste meu amado país acontecem coisas incríveis: Dois Ministros de Estado sem dá bolas para os cargos e a lei, invadiram a privacidade de um caseiro para saber se ele estava comendo bolas. Cometeram penalidade máxima. O humilde e zeloso trabalhador não estava jogando bola e mantinha o olho vivo nos importantes visitantes que iam treinar as bolas na casa suspeita. A CPI que estava atenta aos jogos de bolas, descobriu que eles não estavam dando bolas para ela. Neste meu amado país do carnaval e futebol nasceu realmente, um povo gaiato e esperto. Vejamos: Juizes togados maculando o nome bola ao comer bolas; juizes de futebol responsáveis pela correção do jogo de bola, foram pegos comendo bolas; pastores de igrejas, idem; fiscais do IR e INSS, comendo bolas para diminuir o valor de infrações; A novidade agora é o jogo político com mensalão de bolas. Nem o inimputável e apaixonado pela bola, Lula (Inocente) da Silva dá bolas para a oposição acusando seu governo de comedor de bolas. A Primeira Dama do Sampa já demonstrou que é boa goleira de grife. O MST e outros não dão bolas para as autoridades; o banditismo, idem e ainda dão bolas para algumas autoridades. Entrementes, se é um profissional goleiro de Clube, é primordial seja pegador de bola, condição que o fará famoso e rico de boladas de dólares ou mesmo de reais, sem lhe ferir a honra desde que o colarinho branco que administre suas boladas auferidas com a bola não dê bolas para o fisco. Mesmo que o goleiro seja o único jogador do esporte bretão autorizado a pegar bola com as mãos, lhe é imputado crime se ele pegar bolas para ela passar no gol.

Além de ser um objeto de inúmeras práticas esportivas ela dá ensejo para expressões grosseiras como; bolada de dinheiro; interjeição de irritação; ora bolas! Bolas, vai para a p....que ti p....!; quando não acerta o gol, raivoso, o jogador exclama: porra de bola! O que não deixa de ser uma infâmia; a bola não erra, quem erra é o jogador e um bicão na bola numa jogada decisiva de campeonato, como já ocorreu com o Brasil e Itália, leva o craque ao ostracismo. Como eu frisei no início, o currículo de atleta da bola é efêmero porque está sujeito a muitos fatores. É lamentável que o nosso Ronaldo (Fenômeno) esteja passando por transtorno de saúde e psicológico, levando-o a não dar bola para a bola. Mas logo ele se recuperará e voltará a dar bolas para a redonda para a glória e alegria do sofrido Zé povinho brasileiro.

Da mesma maneira que a bola consegue endeusar um atleta através da mídia pelos gols que realiza, pode também levá-lo ao ostracismo ou à decaída de produtividade repentina. Uma simples citação negativa de um comentarista ou a opinião de Galvão Bueno dono da bola da Rede Globo, pode produzir danos na carreira de um futebolista. A prática de esportes com Bola têm característica incoerente por sua efemeridade. A profissão, por mais gloriosa que tenha sido, se encerra na meia idade do praticante. Então, nessa altura, ele é obrigado a procurar uma outra profissão para trabalhar. Mesmo assim, entra no período do ex.

Já vi muitos jogadores beijarem a bola, a acariciarem, até o Ronaldinho Gaúcho: Quando vai bater uma penalidade máxima fica rezando intimamente e olhos fixo nela, como a hipnotizá-la, para o chute a atingir de um jeito que o goleiro não a pegue. Se isso acontecer, o ingrato batedor não mais dá bolas para ela e sai correndo para comemorar seu feito. Um único gol em partida decisiva ou um espetacular dible de banho de cuia com bola, pode glorificar seu autor e o preço do seu passe se valorizar às alturas, como aconteceu com Ronaldinho Gaúcho, Robinho, Kaká, hoje príncipes da bola. O Brasil não é um reinado, contudo, temos o Rei Mundial do Futebol, o Pelé, único no mundo dos esportes, indiscutivelmente uma majestade como futebolista e pessoa. Temos também o rei Momo que deve ser gordo como uma bola. A bola serve para identificação para muitos objetivos; Bola de Ouro, Zé da Bola, Bar do Bola, etc. Alguns jogadores já foram premiados com Chuteira de Ouro e milhares colecionam camisas dos seus jogadores favoritos. Desconheço se há colecionador de bolas da Copa, exceção da FIFA que mantém o Museu do Futebol. Como ela é sempre usada para elevar o vaidoso ego dos seus jogadores, passo a crer que até hoje ela não mereceu nenhum monumento perene. Só recebe muitos autógrafos que o tempo dilui.

Eu julgava que a praia era o entretenimento mais democrático do povo, mas bolando o assunto, cheguei à conclusão ser a bola. As praias são ideais para se bater uma bolinha em qualquer tipo de esporte, da criança ao adulto, semi-vestidos. Nem a roupa poderá distinguir o rico do pobre porque a bola os humaniza. Mas a praia oferece risco de morte por afogamento e tubarões, que não bolas para os banhistas. Ela produz congraçamento entre os povos, seja na derrota ou vitória. Concluída as disputas, os atletas se abraçam amigavelmente, trocam de camisas mas sequer dão bolas para a bola e adversários. Tornar-se um craque no domínio da bola, um Ronaldinho Gaúcho ou um az de qualquer outro esporte com bola, poderá levar um humilde jovem favelado ao pináculo da glória e da fortuna, e às vezes, à conquista do amor de uma loura ou uma bela e magérrima manequim, porém não é objetivo fácil, conquanto seja o sonho de milhões de garotos apoiados por seus respectivos ascendentes. Já o esporte de comedor de bolas tem levado muita gente para o xilindró, enquanto exímios (ou espertos) causídicos de bolas não lhe consegue um habeus-corpus. Há até um financista carequinha, sem qualquer alusão a nobre bola, que não dá bolas para as CPIs e é um expert em dar bolas. Há outros esportes com bola para ascensão das elites como o tênis, golfe e pólo e inúmeros praticados pela classe média. O basquete nos USA movimentam fortunas e seus jogadores são verdadeiros deuses. Os exímios jogadores de bola, de ambos os sexos, são verdadeiros astros e estrelas. Um detalhe curioso para os jovens: O jogo de bilhar (de bolas) era, há meio século, considerado esporte de marginais.

É de se exaltar com ênfase para a benemerência do trabalho assistencial, junto ás crianças de comunidades carentes, promovido por todos os grandes astros do futebol, antes humildes criaturas no ambiente social que conquistaram a glória, tais como Cafu, Ronaldo, o rei Pelé, os príncipes Ronaldinho Gaúcho e Rinaldo. (peço perdão por não mencionar outros.É mesmo falha de memória de quem tem 80 anos) Ressaltar a elevação social de suas famílias bem como a geração de milhares e milhares de emprego que indiretamente eles provocam por saberem dominar a pelota. Lamento não ter conhecimento dos serviços assistenciais dos atletas da elite.

A prática esportiva dessas carismáticas criaturas, às vezes, por falta de preparo, se mostra como faca de dois gumes, ou apogeu e perigeu. Vide caso do inolvidável Mané Garrincha.

A bola que originou todas as modalidades esportivas começou sendo fabricada artesanalmente e de todos os tamanhos. O garoto pobre há alguns anos, a fabricava de uma meia de pé, cheia de algodão, pano ou papel. Os mais aquinhoados da fortuna as adquirem de borracha ou couro. Onde houver um espaço de terreno vago, se improvisa uma pelada. O modelo oficial de bola de couro com gomos pretos e brancos para partidas da Copa Mundial só em 1970 se tornaram obrigatório. O chamado foot-ball association surgiu na Inglaterra no século XIX e logo se expandiu mundialmente pelo ocidente. No século XX, seja do ocidente ou oriente, norte ou sul, leste ou oeste, a bola de futebol é o centro de maior diversão popular e se expandiu para outras modalidades, praticadas com o uso de pés, mão e cabeça, como basquete e o vôlei, tornando-se assim um esporte e exercício físico prático e sadio para ambos os sexos. Mesmo na grande nação americana onde a pratica do foot-ball association não é a principal, a bola ovóide é usada no base-ball. Provoca, por outro lado, imensas alegrias e orgulho às mães dos craques da bola e a admiração dos fãs. Como a natureza de uma maneira geral foi gerada por duplicidade, ela também, se não for bem jogada por seus craques, poderá causar frustração, decepção e tristeza, até ao povo de uma nação. Presumo que a bola seja uma deusa fugida do Olimpo, berço dos jogos gregos. Ela é amada por gregos e troianos, independente de idade ou sexo e está em toda parte e é respeitada no seu poder onipresente. Em quaisquer espaços se improvisa uma pelada ou se joga até com bola de papel. Ser um astro da bola é preferível a tirar na Megasena. Milionário da bola é admirado e exaltado até pelos bandidos. O sortudo da Megasena tem que se esconder para não ser seqüestrado e se não dá bolas para os milhares de parentes e amigos que surgem passa a ser odiado, mesmo que faça o bem sem olhar a quem. Ouso até presumir que a maior invenção do homem para o seu desenvolvimento, a roda, tenha sua origem da bola ou vice-versa, ao dá a idéia de que uma esfera no formato achatado poderia movimentar os objetos com facilidade e em velocidade. São alguns pontos da importância intrínseca da bola com o sue poder de empolgar multidões, daí o jargão, paixão mundial. De antemão, previno aos meus 10 leitores; se os craques da seleção Canarinha não derem bolas para a Bola, não a culpe. Ela é obra de Deus para fraternizar os homens e não erra. Continuem amando a divinamente e maravilhosa bola. Ela humaniza crianças e adultos.

Eis minha modesta homenagem a essa coisa simples, chamada Bola que, como Deusa do Olimpo não erra e tem a capacidade de congregar todas as raças e etnias num só e sadio alvo competitivo, e que bem serviria para dirimir dúvidas de divergências políticas entre nações em campeonatos pela paz e progresso dos povos.

A ONU deveria determinar agora, num estádio do Irã, um prélio esportivo envolvendo Bush, Saddan, Fidel Castro, Hugo Chaves, Ayatolás, Coréa, Palestina e Israel resolver suas querências num torneio de bola, tendo como Juíza a senadora Heloisa Helena, juizes de linha os Presidentes da França e Alemanha, bandeirinhas os líderes do PDSB/PFL que não deram bolas para as provas contra o governo LULA, agindo esportivamente, porque não é toda hora que se faz gol e o povo continua lhe dando bolas para a reeleição. A voz do povo diz que o sujo não pode falar do mal lavado. Li no dicionário: LULA –s.f. zool. – Molusco marinho da família dos Loligideos, de corpo alongado, provido de nadadeiras triangulares e dez braços com ventosas, também chamado de siba.

.Para bom entendedor, meia palavra basta”

Já havia escrito este ensaio quando leio na Folha de Pernambuco do dia 29.06 o artigo do Dr. Rinaldo de Oliveira que toma a liberdade de transcrever por está atinente ao assunto Bola:

VOCABULÁRIO DO FUTEBOL

A época é de futebol. Só se fala no balípodo (confesso jamais ouvi este epiteto) que é o nome clássico desse jogo. Vou relacionar as expressões de nosso vocabulário, algumas gírias e outras palavras que se adaptam aos lances e às ações pessoais de cada jogador.

Vejamos: Pelada (jogo);

Bicicleta: (Lance inventado por Leônidas da Silva, na Copa de 38, que é um chute que se dá, no ar, de costas para o gol);

Bicão (Chute que os jogadores de antigamente davam para bater o tiro de meta ou pára chutarem, em último caso, o gol);

Trivela (Chutar a bola com os três dedos externo dos pé);

Travar (Prender a bola entre o pé e a grama);

Redolero (Dar efeito na bola a fim de que sai girando);

Viva São João (Chutar a bola bem alto);

Jogar para o mato (Chute dado para as laterais o mais longe possível);

Bater na moldura (Chutar e a bola bater na trave);

Passar um pitu (Dar um drible);

Estar na banheira (Impedimento):

Drible da vaca (Dar de um lado e pegar do outro);

Folha seca (Chute inventado por Didi, meia esquerda da seleção de 58, em que um efeito na bola faz com que ela descreva um curva côncava para o lado, na direção do gol);

Embaixada (Caminhar com a bola no ar, varias vezes chutada pelo mesmo pé);

Dar no buraco (Dar o passe para o companheiro, no espaço aberto entre os zagueiros);

Escapar (Fuga rápida, pela ponta);

Queijo (Chute forte);

Tostão (Falta cometida com o joelho atingindo a coxa ou a nádega do adversário);

Dar um toco (Esperar com a chuteira a chegada da canela ou o pé no adversário);

Mondrongo ou Calombo (Inchação no joelho, por pancada);

Guarda roupa ( Zagueirão parrudo);

Cheirar, furar ou dar no vento (Errar o chute na bola);

Passar lotado (Levar u drible e passar direto);

Frango (Gol fácil de ser evitado);

Passar pelas canetas (Passar a bola entre as pernas do adversário);

Carrinho (escorregar no gramado e atingir o adversário com os pés. Hoje é falta para cartão amarelo e se repetido, vermelho);

Fazer cabelo, barba e bigode (Ganhar no juvenil, no aspirante e no profissional);

Bola de efeito (Bola que bate e pula);

Sururu (Briga conjunta das equipes);

Fazer cera ((Deixar o tempo passar, ganhar tempo);

Goleiro Fundo ((Acostumado a engolir frangos);

Torpedo (Chute forte e longo):

Dar um rapa (Dar uma rasteira no adversário);

Entrar de sola (meter a sola da chuteira no adversário);

Perder gol de cego (Per o gol certo);

Voar o samboque de um dedo (Perder uma unha ou um pedaço de um dedo, num chute);

Muitas outras expressões são dita durante uma partida dura, entre os jogadores: “Vai nela!”, “Mata no peito!”, ^Centra”, “ Enfia”, “ Pega no rabo”, ,etc. Sem o uso deste vocabulário o jogo não tem graça. Imagine os não publicáveis: As que são ditas contra os pernas-de-pau, juizes e suas respectivas mães.

Há outras como “macaco”, “comedor de bananas”, “beija flor de dendezeiro”, partidas de racistas e nazistas, vis indivíduos, vergonha de quem pratica os nobres esportes.

Aliás, os juizes dizem que têm duas mães:

A xingada dos estádios e a sofredora e amorosa em casa, na janela, ansiosa pela chegada do filho.

FELICIDADE

Passei a vida procurando a felicidade,

Lutei debalde e não a encontrei.

Só na avançada idade compreendi,

A felicidade tem caráter espiritual

E está dentro de cada um de nós.

Próximo do fenecer do físico a achei.

Resta-me agora a etapa da morte,

Nela, não sei, se o caminho acharei?

Ouço a voz de Jesus na mente afim,

Não diga que na vida não lhe ensinei!

Mas o perdôo, porém o aviso:

Tapeou na vida, não tapeará na morte.

VIDA E MORTE

Não antevejo bom futuro na transitória vida,

Construída pelo homem mau como hoje ele é,

Porém, alimento a esperança em Jesus,

Induzir bons homens reverterem esse estado pela fé.

Da morte, sequer faço um juízo,

Só que entre ambos há uma diferenciação:

Na morte o futuro é inevitável e incerto,

Na vida, o futuro é uma pretensão. .

Procuro então dá um sentido à vida,

Respeitando e amando a criatura como ela é,

Esperando ela se descobrir como filha de Deus

E procurar amar ao próximo como Ele quer.

ORGÃOS DESUNIDOS

Oh Deus, por que a desarmonia

entre minha mente e o coração?

Geraste-os para atuarem juntos,

com eqüidade, fazendo justiça,

porém como estão desunidos,

impedem-se de real cooperação.

Anseio pela bela arte da literatura,

mas não sei escrever ou poetar

para transmitir o bem de se amar,

combatendo o ódio e a violência...

Se eles atuassem em conjunto,

paz e o amor poderiam me projetar.

Porventura será Vossa determinação

para manter-me na humildade,

não permitindo, ajam com eqüidade

e assim não os inundar de vaidade?

Julgueis que eu não os usaria

com justiça e imparcialidade ?

Se assim for, aceito humildemente

Vossa censura porém

só na parte do coração porque

a mente já está poluída

de egoísmo, orgulho e vaidade

FAMILIAS DO OUTRORA

Antigamente, as famílias eram numerosas. Cito logo os exemplo de minha própria família: Os avós maternos geraram 11 filhos e os paternos 13, seguindo a tradição dos seus ancestrais. Normalmente as famílias interioranas geravam muitos filhos. Culpava-se o machismo e a falta de divertimentos lúdicos que distraíssem os casais. Quando emigramos para a capital, se dizia como desculpa para a família numerosa, a moradia perto da linha do trem que acordava os casais durante a noite. Todas desculpas esfarrapadas. Era o machismo imperando e os homens, para demonstrar sua masculinidade gerava filhos para a mulher e as amas pretas cuidar. Na época ainda havia resquícios da escravatura e as mucanas permaneciam fieis aos descendentes dos seus donos. Conseqüência: As esposas se transformavam em corpulentas matronas.

Não sei se foram as dificuldades econômicas, as comunicações os movimentos de emancipação da mulher que pôs um freio no absurdo.

Toda família numerosa de então, sempre havia um filho de final de rama como se designava aquele que aparentava ter um parafuso solto. No interior era classificado com o adjetivo pejorativo de Timote. A origem do nome desconheço. E é dum desses personagens que me lembrei de narrar suas estripulias. O sobrenome de sua família era Pinto Pequeno. Também desconheço a originalidade e ela não vem ao caso. O Pedro do batismo foi homenagem ao Santo Dia do Santo, tradição das famílias religiosas do sertão. O fato é que o jovem logo ganhou os apelidos de Pedrinho, Pepê pelas crianças e Pedrito, como designava um vizinho luso. Sempre aparecia alguém da vizinhança queixando-se das maldades do Timote Pepê e posterior represália às suas atitudes de infernizar a vida de todo mundo sob o apoio dos dengues da mãe , tias e avós.

Permita-me abrir um parêntese: Hoje há o mosquito Aedis-egipcio, transmissor de uma doença denominada dengue, quando hemorrágica é fatal.

Mas, o substantivo dengue que me refiro significa criança birrenta, choradeira, criadora de aborrecimentos, o cão chupando manga, contra terceiros, sempre desculpado pelos familiares próximos sob alegação dele ser doentinho.

O Pepe, ao atingir a idade da aborrencência, tornou-se uma criatura insuportável. Sentia vaidade de mostrar os pelos pubianos, provando que era homem. Sofrendo de gases intestinais, não respeitava os ambientes. Para piorar, pegou uma fimose e teve que operar a parte íntima. Na ocasião, o médico informou confidencialmente aos pais de que o membro reprodutor do Pedrinho estava fadado a não se desenvolver regularmente, contudo, isso não trairia nenhum problema para sua natural relação com o sexo oposto, porque no caso, tamanho não é documento, haja vistas que o gozo feminino é produzido pela fricção do clitóris. Os pais, combinaram não chamar a atenção do Pedrinho para não lhe criar complexo.

Mas, um dia, o Pedrinho, possuído do chamado espírito de porco, amarrou um tufo de algodão embebido em álcool na cauda de um gatinho e tacou fogo. Era justamente o amorzinho de estimação da enfermeira do hospital onde ele se operara.

Ela, fula da vida, esperava uma oportunidade para se vingar, sem trair a confidencia que o cargo exige. Dizem os criminalistas que todo criminoso retorna ao local do crime. Com o Pepe não foi diferente devido a extravagância alimentar e conseqüente infecção intestinal. Estava ele no quarto do hospital assistindo o Faustão quando soltou um costumeiro e sono pum, acompanhado. Coincidiu que o Faustão fazendo um comentário de protesto, pôs a cara em zoom da telinha e gritou; Assim não dá! Assim não dá!

O Pepe saltou espantado da maca, gritando, mãê, mãê, mãê, o Faustão ouviu! O Faustão ouviu! E ele sabe que me breei!

A enfermeira não perdeu a ocasião e espalhou entre seus colegas a ocorrência e o fato de sua deficiência.

Então o Pedro Pinto Pequeno ficou tão conhecido na cidade como PP Pum do Faustão que se viu obrigado a fugir para a casa de um tio na capital.

BLASFEMIA

Continuando com as recordações da minha infância quando nos reuníamos sob a luz do luar ao redor do idoso ferroviário Zelu, para ouvir suas histórias, surge-me na mente aquele quadro de tranqüilidade e de imorredoura saudade. Pare-me que o ouço entoando a voz grave e pausada, como se estivesse escolhendo cada palavra. Ele, realmente possuía o que modernamente chamamos de carisma. As crianças ficavam embasbacadas e os adultos, no mesmo ambiente, disfarçadamente, não só prestava atenção como gostavam.

Falta-me poder narrativo para descrever suas histórias com as nuances emprestadas por ele, num linguajar simples, contudo, procuro transmitir-las dentro da minha modesta capacidade de escritor amador, desculpando-me de antemão por usar, às vezes, vocábulos empolados, não por vaidade, mas porque meu nível cultural está estribado em dicionário e palavras cruzadas. Eis outra:

- Havia um simplório matuto que também o chamam de caipira, pirau, que, para passar o tempo enquanto pastoreava o gado e as cabras, gostava de cantar ou filosofar, deitado sob a proteção da sombra de frondosa árvore de nome mangueira, do tipo que não dá frutos, vulgarmente classificada pelo agricultor de macho. Quando o céu estava com aquele aspecto que chamamos hoje de brigadeiro, então sua imaginação voava. Costumava entoar uma modinha;

- Antonce, cadê minha muié amada,

Dona do meu sofrido coração,

Pra mode me fazê amor

Na empeleitada da criação.

- Numa ocasião, ele foi derrubado pelo sono devido ao calor do verão. A bela rês Azulona, reconhecida como furadora de cercado, arrebentou a cerca e muitas se debandaram lhe dando muito trabalho, além de um carão do avô. Por causa do evento, um dia ele, intranqüilo, com medo de dormir novamente, começou a filosofar:

- Aquela fessora de catecismo diz que Deus tá em todo lugar; não cai um fio de cabelo que Ele não sabo e que Ele não erra, tudo que Ele faz é certo. Ora, ora, apois sim! Mas Ele fez os home errado. A gente devera tê uma cara pra frente e outra pra traz, pro mode eu oiá as rês e também drumi. Aí, intimamente sorriu e pensou: Ninguém ia falà d´eu por traz. E pruquê não quatro mão e quatro perna?

-Diz os filósofos que a ociosidade é mãe dos bons e maus pensamentos. E quando a mente tem espaço (céu) para voar a imaginação o domina. O roceiro Zé do Carro aproveitava o ócio das horas de pastagem dos animais para filosofar. Ele dispunha do dia todo pois levava o feijão com arroz e farofa para almoçar. Ele costumava apanhar as postas de fezes das vacas para queimar e espantar os mosquitos que o atanazava. Após o almoço, ele espreguiçava-se e louco para dar um cochilo, mas para não cair nos braços de Mofeu, passava a filosofar.

- Na árvore sempre havia pássaros na busca constante de alimento. O nosso herói começou a observá-los, principalmente uma ave apelidada de cibite (vocábulo que no linguajar da roça significa pequenino), que saltitava cantando alegremente, de um galho para outro.

Ao procurar se distrair olhando-a, novamente sua imaginação entrou em ebulição. E sempre para criticar os erros de Deus. (Meu bisavô dizia quem não tem o que fazer o diabo aproveita para cutucar a bunda com o seu gancho).

Tal situação se adaptava ao Zé do Carro naquele horário do meio dia. Olhando a cibite e também de olho na Azulona, ele pensou:

- Oia aí, Deus errado de novo. A cibite, destamaínho avoa por todo canto e pula de gáio em gáio. As vacas do tamanhão da Azulona, não avoa. Deus está errado! Sentenciou!

- O caipira estava de boca aberta e olhando pra cima. Coincidiu a cibite despejar-lhe um jato, de goela à dentro, de federento e amargo cocô, figurou o Zelu com o dedo apontando para o local.

- Zé do Carro, de imediato, filosofando, exclamando:

- Deus tá certo. Se afôra o cocô da Azulona?

- Ouviu-se uma risada geral das crianças.

- O Zelu finalizou: Vocês devem ficar sabendo que apelido pega como coceira. Portanto, não apelidem seus amigos.

- A esperta ave que não tinha nada com as diabruras do Zé do Carro, perdeu o batismo de Guriatã e ficou conhecida com o apelido depreciativo de “Caga cibite”.

COMPARAÇÕES

A toda hora, ouço e leio pela mídia em geral e por extensão influenciando a opinião pública, comparações do Brasil com outras nações tanto do primeiro mundo como até do terceiro, sobre seu desenvolvimento sócio-econômico e cultural, quase sempre baseadas em publicações da ONU. Analiso tais opiniões muito mais como sentimento de inveja ou desconhecimento da realidade e partindo de políticos, como má fé e desserviço ao país. Até de economistas que nunca acertam em suas sábias previsões.

Ora, bolas! Neste país há uma corja de maus brasileiros e que querem se projetar acusando males de sua própria pátria. Como se falassem da própria família. Primeiro deveriam lavar a própria cueca.

Nasci em 1925 numa localidade do município de Pesqueira, na época, como nome bastante difundido graças a Industrias Alimentícias Carlos de Brito, produtora de doce de goiaba, bastante apreciado no Brasil e no exterior. Premidos pela estiagem, meus pais fugiram como flagelados, para a capital do Estado, em 1932. Em 1935, surgiu um movimento denominada Intentona Comunista. A partir desde então, passei a tomar conhecimento de política e da chamada era Vargas. Gostava de ouvir pelo rádio os contundentes discursos de Carlos Lacerda, João Mangabeira e um outro, cujo nome não me recordo, também um grande orador e sempre contratado para discursar. No Grupo escolar éramos obrigados a cantar os hinos da pátria e decorar o nome do Presidente Getúlio Dornellas Vargas e do Ministro da Educação, Dr. José Azambuja Vilanova, que os garotos apelidava de Lambuja Nova. Depois de movimentos chamados revolucionários após o chamado Estado Novo, a queda de Getúlio e posterior suicídio, em 1964 houve um golpe militar e foi implantado um governo de cunho militarista. O país que conviveu com quase meio século de cultura nitidamente européia, estudando idioma francês, após a guerra passou a absorver a cultura inglesa permisssivista da democracia americana. Realmente, foi desta época que o Brasil passou a se deslanchar como nação. Quer queira ou não, o regime militar, apesar dos trágicos erros praticados, alavancou um tênue desenvolvimento sócio-econômico e cultural, principalmente na gestão Médici. Só quase dez anos depois foi que se conseguiu partir para um regime democrático e com eleições pendente para conquistar a total liberdade. Com a política desenvolvimentista de 50 anos em 5 de Jucelino Kubischeck, a inflação invadiu a economia do país de maneira arrasadora para a classe menos favorecida e o conseqüente desnível de renda posterior. Para combate-la, o governo Sarney decretou o Plano Cruzado, aliás, foi nesse que fui atingido diretamente e que decretou meu fracasso como comerciante. Nem havíamos suspirado e o Collor abocanhou toda a economia, gerando um verdadeiro caos. Depois veio o Plano Bresser no governo de Itamar Franco. Com a saída do Ministro Bresser, entra o do Fernando Henrique Cardoso, surgindo então o Plano Real, base da economia atual. Eleito o sociólogo Fernando Henrique Cardoso, depois conhecido como FHC, para ajustar a economia, decidiu vender as estatais deficitárias, diga-se de passagens todas elas. O Plano Real levou à decadência o sistema bancário que era apoiado pelos bancos oficiais. Lamentavelmente, FHC cometeu um sério erro ao decretar a paridade do câmbio e estribado na moeda Real com o valor fictício, quase toda a renda da venda, em menos de dois anos, virou pó. O povo ficou então empobrecido e o país ficou em estado de bancarrota e nas mãos do FMI. Foram oito anos de governo de penúria. Acentuada com a possível eleição do sindicalista Luiz Inácio Lula da Silva. Ao final do governo de FHC a inflação já havia atingido quase 13% a/m e o dólar r$3,86 e FHC para se livrar da moratória pediu ao FMI us$30 milhões. Até um apagão o povo teve que pagar. O Imposto CPMF foi obra de FHC, idéia do Ministro da Saúde, Dr. Jatene.

Foi este, de uma maneira sucinta, o estado que o governo LULA recebeu das mãos do sociólogo FHC, bastante conhecido por discutir política usando termos exóticos como nhenheenhem, cassandras, catrastofico, etc.

Em menos de quatro anos, o operário LULA manteve o controle da inflação, nessa altura em torno de 4% a/a, o dólar está em torno de r$2,20, as exportações alcançaram a soma de 140 bilhões, o saldo primário é de 76 bilhões, o salário mínimo foi elevado para r$350,00, os salários foram reajustados acima da inflação, a divida do FMI foi integralmente paga, a dívida interna baixou, retirou da linha de miserabilidade milhões de patrícios, etc.etc.

Quanto ao caos político pela corrupção, é de se salientar que hoje há um livre Ministério Público, uma Policia Federal atuante e sobretudo uma mídia totalmente livre para escavacar e retirar a podridão moral de debaixo do tapete, principalmente da classe política.

Realmente, o crescimento do PIB foi relativamente baixo, porém, comparado com o de FHC ele cresceu. As comparações ou inveja do crescimento de outros países não são coerentes porque o governo de LULA teve que arrumar a casa depois de mais de 50 anos de desmandos. O Brasil é, por outro lado, um país continente, conseqüentemente os problemas são mais dificultosos de serem resolvidos. A educação e saúde deixam a desejar, principalmente pelos desníveis de renda. A riqueza do país é, por temor, canalizada, ou canalhada por maus brasileiros para os paraísos fiscais, vide Paulo Maluf. O empresariado nacional temeroso de planos econômicos não investe e muito menos pratica política social. Todos esperam ações do governo, juros baixos, etc. Quando o dólar está alto, reclamam, se está baixo reclamam. Esquecem que o setor produtivo é que gera empregos. Como o governo pode sanar os problemas se não há produção, geração de empregos para equilibrar o INSS? Há urgente necessidade de reformas geral em todos os poderes, inclusive da justiça que prima por um código criminal falho e leniente. O Congresso é um entrave às reformas por interesses inconfessáveis.

A política brasileira ainda não se livrou do vício do coronelismo e é dominada por políticos retrógrados como os do PSDB e PFL, tipos rancorosos que não visam o interesse do país e sim vingança. Há uma quantidade imensa de partidos nanicos cujo objetivo são simplesmente negocistas de vantagens eleitoreiras. Aliás, é bom que se ressalte e faço um aparte: A justiça eleitoral atingiu o nível de fazer inveja ao primeiro mundo. Então, comparar o Brasil com diminutos paises sul americanos e africanos; comparar o país com os USA e países do velho continentes onde o nível cultural atingiu o máximo são ações de pura ignorância de fatos ou má fé. Mormente o continente que é o Brasil. A Europa cabe dentro dele e tem 3000 anos de história. A nata do povo progressista ´se instalou em seu território. Os USA foi colonizado por gente de alto nível fugindo das perseguições religiosas. Nós fomos colonizados pela ralé européia e que importou gente da África para escravizar. O fato é que o "cabra da peste" entre uma dor de bursite e canelada de adversário na bola, vai chutando o Brasil para a frente.

Em 11.11.2006

Da Arca do DILÚVIO à mala do DELÚBIO

Iran Di Valencia

Certa ocasião o travesseiro me chamou a atenção por sua importância funcional e, sobretudo pelo que ele representa na vida de todos os seres viventes, o que me fez escrever um ensaio, dentro da minha modesta capacidade literária.

Atualmente surgiu outro objeto de uso pessoal que me despertou para o seu curioso destino, o qual ninguém se dar conta. Trata-se da Mala: Subjetivamente ela surgiu, igualmente ao travesseiro, desde dos primórdios da geração de Noé.

Antes do Dilúvio, Deus ordenara ao impoluto Noé para construir uma Arca, nome primitivo do navio atual, que se subentende grande mala para armazenar mantimentos e transportar, além dos seus familiares sete pares de animais e assim salvá-los da destruição e com tal providência é que hoje a humanidade sobrevive, tudo por efeito de uma Arca, ou seja, um objeto para se guardar e transportar coisas, cuja evolução é impressionável por sua diversificação de modelos e de uso, principalmente pelas mulheres que a usam, a tiracolo, com o nome de bolsa.

Memorizando o acontecimento do Dilúvio, concluo que Noé e seus familiares, de uma maneira geral, no desespero, improvisaram algo parecido com a Arca tais como caixa, baú, mala ou sacos, para salvar seus trecos mais preciosos, principalmente os mais pessoais, situação que ocorre normalmente em qualquer situação de emergência.

Abaixada as águas da tragédia diluviana, Noé e seus sobreviventes possivelmente logo ao se sentiram em terra firme, procuraram adaptar o modelo da Arca, em proporção menor, para armazenar os salvados, surgindo então a evolução da Arca, para Arca da Aliança, desta para o baú, para a caixa, desta para a gaveta, da gaveta para a mala e a escada evolutiva como maleta, caixão, esquife, caixa, bolsos, bolseta, saco, odre, cofre, etc, de aparência humilde ou requintada. Há também mala postal, malote, e um detalhe interessante, embora pejorativo, quando alguém se refere à gente chata e inconveniente, alega que ela é uma “mala sem alça” e/ou que se vai carregar uma “mala”. É bom ressaltar que o atual contêiner inventado para minimizar espaço em navios, é precursor da Arca, permitiu aumentar a capacidade de suas cargas e diversificação, fazendo lembrar a famosa Arca.

As bolsas então, são de grande influência na vida da mulher, pois é nelas que elas carregam todos os objetos mais pessoais, como cosméticos, inclusive seus segredos em diários.

Conclui-se assim que a Arca foi a origem da hoje famosa Mala, produto que tem servido de palco para inusitados acontecimentos explorados sensacionalmente pela mídia. E como um homem tem o dom natural de transformar suas boas descobertas em coisas com objetivo do mal, logo arranjou um jeito de usar a Mala para transportar coisas ilícitas ou praticar ações condenáveis, creio que foi daí que surgiram adjetivos como malabarismo, malabarista, mal-acabado, mal-arrumado, etc. De uma maneira geral, os objetos surgidos pela evolução da Arca, servem hoje para os mais diversos fins.

A Mala em si tem sido um objeto de grandes destaques na mídia quando serviu para um cereal killer armazenar os corpos de suas vidas.

Atualmente a mídia vem dando destaque para a Mala porque ela despertou a má-lingua de um mau político que despejou uma mala de acusações contra colegas maledicentes por malversação de dinheiro espúrio e corrupção de “honoráveis” homens públicos, transportados em Mala, de forma maliciosa e até um que fez da cueca uma “Mala”, o que está levando uma malta deles a arrumar as malas e ir curtir sua malignidade no malcheiroso lar, porém que se dizem vítima da malevolência de uma malha de colegas inescrupulosos e malandros que os envolveram num mal-entendido, e mal-agradecidos, jogaram suas Malas num mar de lama, embalando-os nas malhas da justiça, ficando eles malvisto pelos eleitores que agora ficam carregando as “malas” dos demais que se empacotaram do poder. A Arca também originou o ultra-secreto Caixa 2, o que não deixa de ser uma mala valiosa. Tudo isso criou uma situação política semelhante a Arca do Dilúvio, que salvou o impoluto Noel. A mala e o Caixa 2 do Delúbio, cujo objetivo foi salvar não o Noé mas o Lula e Zé, e uma corja maléfica de deputados do PT, que embalavam em malas o dinheiro do público, causando um Dilúvio Delubiano no governo do Presidente LULA que, flagelado, imigrou sem mala para São Paulo em busca de uma “mala” e afundou sua mala de ética no Caixa 2 de do Delúbio, carregando malas do Valerioduto.

Escrita em 2004

DIREITOS RESERVADOS, contudo, o autor permite se os transcreva desde que citem o nome do autor Iran Di Valencia, pseudônimo registrado em cartório para ressalvar suas invenções.

Iran Di Valencia
Enviado por Iran Di Valencia em 29/04/2007
Reeditado em 29/04/2007
Código do texto: T468181