Kalúnia 63 - um jornal de boatos confirmados - Rio Sapucaí de Itajubá está morto

- O rio Sapucaí, que passa por Itajubá, está completamente assoreado deixando a vista rochas, pedras, as águas poluídas e lixo. Não se sabe portanto para que serviu o trabalho de preservação do rio executado durante anos e a um grande custo, que não passou na verdade de apenas retirada de detritos e entulho.

Mas isto é só um dos sinais, ainda que gravíssimo, do abandono do município, em que o prefeito Rodrigo Riêra (PMDB-MG), eleito para administrar a cidade contratou a peso de ouro uma empresa de treinamento de administradores - Instituto Aquila - de Belo Horizonte para fazer justamente isto. Quando antes já tinha contratado uma empresa de recolhimento de lixo de outra cidade, fora inclusive da região, e que anda executando um péssimo para não dizer mínimo serviço.

Não bastasse isto, o município está fora de todos programas federais, como o Minha Casa Minha Vida, não obstante seu grande déficit habitacional.

Como o prefeito controla absolutamente a Câmara, depois de ter dado o cargo de secretário de Educação, ao presidente agora licenciado da Casa, vereador Robson Vaz (PPS) - ganha os dois salários - nada é feito para reformular esta falta de gestão. Basta dizer que uma das maiores obras prometidas, a construção de um aeroporto, nunca anda, pois existem impedimentos do Ibama e o aeroporto não poderá ser instalado pelas normas da Infraero, porque já existem outros mais próximos na região.É o fim da picada.

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O Aécio que pode vir aí

- O senador Aécio Neves (PSDB-MG) lançou preliminarmente sua candidatura a presidente nos Estados Unidos, numa palestra para empresários americanos em Nova Iorque, e agora convidou o ex-presidente do Banco Central, no governo Lula, Henrique Meirelles, para ser seu vice, numa reunião na Câmara de Comércio Brasil Estados Unidos - Amcham - de São Paulo (capital).

Sempre a tira colo com seu futuro ministro da Fazenda, Armínio Fraga - estrangeiro, remanescente da era Collor e ex-presidente do BC no governo FHC (quando colocou os juros a quase 9%); além de executivo de empresa de consultoria financeira internacional - o senador-candidato prometeu, caso eleito, uma reforma tributária, naturalmente de redução de imposto, no primeiro semestre de 2015; e o fim da reeleição: a diretores da empreiteira Camargo Corrêa, banco Itaú, Usiminas, banco BRF, e indústria Susano, durante encontro reservado no começo deste mês de maio.

O gozado é que o senador em seu artigo semanal na Folha de São Paulo, depois do encontro, escreveu "As instituições financeiras amealham lucros recordes". Será que foi um elogio ?

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