Relatos de José Nilton - Parte I

Na minha infância, as coisa eram muitos complicadas. Tinha atitudes estranhas, que os coleginhas não tinham. Leva para sala de aula brinquedos e brincava com eles em plena aulas.

Os colegas só brincavam no recreio. Coisa muito comum.

No dia da vacinação, por estar convicto de que a pistola da vacina era uma pistola que dava tiros, corri do local da vacinação, ficando sem receber-la.

Tinha uma enorme preocupação com a passagem do ano dois mil, se, já que iríamos morrer, não seria melhor cometer um suicídio para ter pouco sofrimento.

Também faltava noção de perigo, apesar de muito brigão, sempre que tinha espinhos nos pés e não conseguia retira-los em casa, levava para a escola, agulhas, tentando lá retira os espinhos. Muitas vezes foi dedado a diretoria, que deixava de explicar, aplicava apenas o castigo.

O mais difícil na infância era viver sem explicação. As coisas acontecia, eu era punido sem entender nada. Se os profissionais da educação tivessem tido este cuidado, os danos seriam menores na fase juvenil.

OBRIGADO POR LEREM

COMO DISSE JESUS, AQUELE QUE CURA TODAS AS DOENÇAS:

AMAI-VOS UNS AOS OUTROS.

José Nilton R da S Palma
Enviado por José Nilton R da S Palma em 02/10/2014
Reeditado em 05/09/2016
Código do texto: T4984161
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