Polícia, humanizada, para quem precisa

Abuso de autoridade, assassinatos e impunidade permeiam as ações policiais no cotidiano das grandes cidades. A ação de alguns policiais, é fruto de uma cultura da truculência herdada da ditadura militar. No entanto, é urgente para essa situação a tomada de medidas, como a capacitação de policiais e punição exemplar, que ajudem a humanizar mais o tratamento dos militares com trabalhadores e manifestantes.

Nas metrópoles brasileiras é comum o confronto entre policiais e manifestantes ou trabalhadores informais. Nesse contexto, vale citar o assassinato do ambulante Carlos Augusto Braga, que foi morto em meio a uma ação policial, e que provavelmente não será a última vítima da intolerância de certos militares. Sendo assim, a utilização de armas não letais deve ser obrigatória em ocasiões de perigo moderado, como é o caso das manifestações sociais e fiscalização do trabalho informal.

A reforma dos cursos de formação de policiais é urgente, pois o que parece quando há operações em comunidades carentes, é que a ordem dos "superiores" resume-se à opressão violenta e desumana. Nesse contexto, a atualização dos policiais também é fundamental para o bom tratamento de pessoas inocentes. Além disso, o governo pode dar incentivo financeiro às corporações mais eficientes e pacíficas.

Outro fator importante à ação policial, é a questão da impunidade, certos policiais violentos e/ou corruptos agem assim porque sabem que seus atos provavelmente ficarão engavetados dentro das corregedorias militares. Logo, a criminalização de atos violentos e corrupção deve ser feita de maneira que os criminosos sejam punidos na justiça comum.

Portanto, a humanização da ação policial depende de fatores simples como: a obrigatoriedade de armas não letais em situações de perigo baixo ou moderado, a reformulação dos cursos de formação, a atualização dos policiais e a punição exemplar dos policiais criminosos. Sendo assim, a população poderá ter mais segurança e confiabilidade na polícia, além do que, crimes como assassinatos de inocentes seriam evitados.

breno vilhena
Enviado por breno vilhena em 29/10/2014
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