# Kalúnia 96 # Presidente da Câmara - deputado Eduardo Cunha (PMDB/RJ) quer processar de novo jornalista / Estadão põe jornalistas na rua

Um jornal de boatos confirmados

Não faltava mais nada:

- O jornalista Luis Nassif informou em seu blog, o Jornal GGN, que o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), denunciado na Operação Lava-Jato, e atual presidente da Câmara Federal, quer processá-lo, por comentário sobre sua presidência da extinta Companhia Telefônica do Estado do Rio de Janeiro - Telerj, nos anos 1990.

Cunha disse em sua defesa na Câmara contra as denúncias de que teria recebido dinheiro de empreiteiras contratadas pela Petrobras que chegou “ao elevado cargo de presidente da extinta Telerj [operadora de telefonia do Rio de Janeiro], no qual destacou-se sobremaneira”. Para o jornalista, reportagens da época, assinadas por colegas como Janio de Freitas e Elvira Lobato, mostram que o destaque não foi positivo.

Processo anterior

O presidente da Câmara já processa Nassif por uma coluna publicada em maio de 2013, intitulada “O chefe de Eduardo Cunha é Sérgio Cabral”, em referência ao ex-governador fluminense, também do PMDB. O conteúdo fala sobre escândalos que, segundo o jornalista, orbitam em torno do parlamentar, como os casos Telerj e PC Farias.

Segundo o blog, “quase dois anos depois da publicação do texto, Cunha decidiu que o assunto ofende sua reputação”, levando o deputado à Justiça para pedir indenização de R$ 50 mil. É informado, ainda, que “outros veículos de comunicação que há décadas acompanham a trajetória de Eduardo Cunha foram poupados de ações semelhantes”.

Para se defender do novo processo, Nassif solicitou que seus leitores pesquisem - em sites como Folha, Veja, IstoÉ e O Globo - matérias dos anos 1990 pautadas pela atuação do atual parlamentar na Telerj. Assim, o blogueiro pede que sejam copiados links e trechos elucidativos.

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Que feio ! Estado de São Paulo

Do portal Comunique-se

- O Dia do Jornalista é celebrado em 7 de abril. Para a ocasião deste ano, alguns profissionais do Grupo Estado não terão muito o que festejar, pois acabaram de perder seus empregos. Isso porque a empresa de comunicação acaba de promover na tarde desta segunda-feira, 6, véspera da data comemorativa, cortes em suas redações, atingindo, principalmente, repórteres do Estadão.

Da versão impressa de O Estado de S. Paulo, ao menos quatro profissionais foram dispensados, sendo dois integrantes do ‘Divirta-se’, um do ‘Paladar’ e Jotabê Medeiros, do ‘C2’. Além do quarteto dedicado aos cadernos do impresso, outros jornalistas e funcionários que atuam em outros departamentos podem ser demitidos. Em contato com o Comunique-se, integrantes do Estadão contam que os cortes podem atingir mais de 100 postos de trabalho.

Os cortes desta segunda ocorrem uma semana após o jornalista João Bosco Rabello, colunista e editor de política do Estadão em Brasília, se despedir da empresa. À reportagem do Portal Comunique-se, dois colaboradores disseram que a alegação interna para as dispensas foi a necessidade de reduzir custos. Até o momento, a direção do Grupo Estado não comentou oficialmente as demissões.

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