Contra o capitalismo social

Um acordo de Lordes como um chá das cinco no United Kingdon. A herança que veio das revoluções do velho continente foi esse capitalismo de estado precário.

Poucos empresários se beneficiando do bolo que não poderá ser repartido. Hoje eles fizeram uma Colaboração premiada. Aliás, muito inapropriado esse nome. Deve ter sido criado por algum sindicalista petista. Visto que com absolutamente ninguém eles colaboraram, já que dilapidaram o patrimônio nacional que fazia funcionar a engrenagem dos atendimentos hospitalares, o be-a-bá dos bancos escolares e o projeto de nação, forjado após a redemocratização do país.

O custo Brasil, absurdamente pregado pela imprensa chapa branca, continua crescendo de modo avassalador. Com esses mesmos ministros que apoiaram o Luis Inácio na Fazenda o que se espera é desanimador. É simplesmente a velha cartilha do velho mundo, imposta pelo FMI e pelos Bancos que se beneficiam dos cartéis de todos os tipos. Veja que o HSBC ao invés de levar uma ação pelo seu envolvimento com lavagem de dinheiro, continuou operando impune aqui e vendeu suas participações com louvor. Os maiores operados das propinas na política ainda continuam impunes. A denúncia seletiva de somente alguns partidos junto a Justiça é um fato concreto. O vice-presidente realmente utilizou do mesmo recurso da presidente afastada. Ele utilizou dos cargos sujeitos ao foro privilegiado para livrar a cara de atuais ministros que já foram alvo de delação premiada. Desse modo, verifica-se o mais do mesmo. Esse governo não pode alterar absolutamente nada, porque ele tem por base política os maiores caciques de partidos que sugaram e sugam por décadas o coração do país.

Parafraseando o eminente ex-ministro Joaquim Barbosa: “ Existe uma briga de facções para assumir o comando do país. Uma determinada facção substituiu a outra, sem o aval da população”. Não é de se estranhar que com esse tipo de tragédia na política não se consiga combater as facções ligadas aos crimes de lavagem de dinheiro e de corrupção de modo satisfatório, pelo menos para a população.