Moda



       O ser humano entra em uma disputa desenfreada por auto-afirmação e segue a moda para se destacar na sociedade. E este mercado começa a conotar o que é belo ou feio para as pessoas, e compramos essa ideia na maioria das vezes, e cercamo-nos de apetrechos, roupas, carros, motos, celulares e demais objetos de consumo para alimentarmos o nosso ego inflamado. Muitas das vezes, extirpamos nossas características físicas e emocionais para sermos aceitos por uma sociedade utópica, que é encontrada nas capas de revistas e na televisão. Isto acontece porque comparamos a nossa felicidade em estarmos em melhor condição em relação às outras pessoas.
         Sempre houve comparação na humanidade, isto fez que conseguíssemos nos identificar como indivíduos, para escolhermos caminhos e para seguirmos numa direção que nos fizessem bem. Entretanto a padronização de felicidade e de belo se tornou um comércio para as grandes indústrias, deixando-nos ajoelhados perante um mercado que ganha rios de dinheiro nos vendendo o que achamos ser a felicidade.
       Portanto a consciência coletiva vive banhada por uma podridão ideológica chamada consumismo, ou seja, você é uma vitrine ambulante para a sociedade, dando-a sua vida para servir ao capitalismo acelerado que somos jogados, no exato momento em que nascemos. Servimos como escravos, apesar de vestirmos-nos como reis. Continuamos escravos, mesmo estando bem trajados, e somos mais uma horda de homens molestados!