Eleição

A aproximação entre o Estado e a Igreja, tem trazido muita distorção à realidade, tomemos como exemplo, os princípios da Igreja em não aceitar o uso do preservativo sexual, aborto e pena de morte.

A não aceitação do uso de camisinha pela Igreja, hoje é um ato que não se encaixa na realidade humana, o ser humano quer sexo para ter prazer, tudo bem que para a Igreja não é proibido, após o casamento, porém a situação financeira hoje em dia, não permite muitos casamentos.

Pense também, no mundo inteiro virando uma China. Essa seria uma realidade, se o Estado acatasse os princípios da Igreja, pois todos continuariam fazer sexo, pois é uma das poucas formas de prazer que não necessariamente precisa pagar para obtê-la, mas sem camisinha.

Sobre o aborto, a Igreja é contra, porque tira-se uma vida, mas ela não pensa nas vidas que são tiradas por filhos rejeitados e mães que morrem por tentar um aborto clandestino. O Estado deveria aceitar o aborto em certas ocasiões e dar tratamento médico para mães vítimas de uma gravidez indesejada.

A pena de morte também deveria ser aceita pelo Estado, pois trata-se de segurança, tudo bem que vai tirar a vida de uma outra pessoa, mas garanto que a taxa de criminalidade baixaria cerca de 80% em 2 anos de vigor da pena de morte e aí então não seria necessária muitas morte mais, pois criminosos pensariam 2 ou mais vezes antes de cometer um crime e daria valor às suas próprias vidas. E quanto a família do criminoso? Ela também é culpada por ter deixado com que um membro tenha virado criminoso, e ao sofrerem, recorrerão ao abrigo do pai, ou seja, à Igreja e eu tenho certeza que a Igreja adoraria mais fiéis.

A aproximação desses 2 poderes, é algo muito perigoso e assustador, imaginem a Igreja pensando em si mesma e os políticos aproveitando-se da santidade, quais seriam os candidatos a presidência da república? São Maluf, Santo Collor, Santo Antonio Palloci ou São Frei Galvão, o presente do Papa para o Brasil ?