Por que eu escolhi a profissão de jornalista?

Desde a infância sempre gostei de me comunicar e alimentava o desejo “impossível” de ser jornalista, por motivos particulares. Na adolescência, participando de grupos de jovens e adolescentes, fazia parte da equipe do ‘jornalzinho’. Mas tarde, passei a animar outros a utilizarem esse meio, mesmo sem conhecer suas técnicas.

Somente em 1995, senti a necessidade de fazer jornalismo para responder a uma realidade específica. Se, na época, os motivos eram um tanto obscuros, hoje se tornaram tão claros que invisto todas as minhas forças neles. Sei, exatamente, o que quero. Tenho por convicção que tudo que estou aprendendo é para colocar a serviço da vida e das pessoas, principalmente, nos conflitos.

Quero me especializar na comunicação alternativa, exercendo o papel de instrumento para que as pessoas que não tenham voz e vez e possam lutar por dignidade para suas vidas. Que eles possam dizer sempre mais ‘alto’ o que querem, fazendo o processo comunicacional se tornar um ‘feedback’ entre emissores e receptores numa sociedade justa.