Desde Sempre!

Eu olhei, desde sempre.

Eu orei, desde sempre.

Eu implorei, desde sempre.

Eu fui enganado, desde sempre.

Eu me enganei, desde sempre.

Mas agora... Estou liberto, pude ver a verdade.

Tudo foi uma grande mentira.

E VOCÊ desde sempre inerte, assim como qualquer outro personagem dos contos infantis.

E desde sempre assim como és, uma mera fantasia das mentes doentias, as mesmas que o criaram, desde sempre para manipulação do rebanho puritanamente.

Desde sempre sem poder, sem presença, sem ação, nada mais que uma bengala metafísica dos desprovidos de amor próprio, um refúgio covarde dos enfermos da solidão e da baixa estima... Desde sempre uma sombra em um dia sem sol, somente uma ilusão invisível e ridícula.