O MIOLO DA CEBOLA E A DESTRUIÇÃO DA FAMÍLIA TRADICIONAL

"A família cristã representa o tipo mais perfeito e elevado de organização familiar. O cristianismo dignificou e espiritualizou ainda mais a família. Proibiu a poligamia. Fez desaparecer a autoridade absoluta do pai. Deu à mulher uma posição idêntica à do homem dentro do lar. Assegurou o direito dos filhos, com a proibição da venda ou do abandono dos mesmos. Emprestou ao matrimônio o caráter de sacramento. Tornou, portanto, a família uma instituição sagrada, inviolável e indissolúvel. [SANTOS, Theobaldo Miranda, 1967, p.38]."

Os ataques desnudados da esquerda contra a família judaico-cristã, sob uma bandeira branda de direitos iguais para todos e liberdade de pensamento externadas na defesa da "ideologia de gêneros", "kit gay para escolas", "feminismo", "condescendência com a pedofilia", a favor do aborto, etc., remonta, na verdade, às suas origens ideológicas fundamentais e representam uma luta revolucionária contra a estrutura básica da sociedade, da cultura e da moral que formam os Estados, a célula familiar.

Como um miolo da cebola, a célula familiar gera pessoas e forma os princípios do ser humano social estabelecendo a "ordem social", ou, pelo menos, os conceitos basilares dessa ordem social, restando a outras estruturas sociais posteriores atividades complementares na formação axiológica do indivíduo, como a escola, o trabalho e a igreja.

Marx percebeu muito bem isso ao afirmar a necessidade de mudanças das superestruturas (Estado, Direito e ideologia), mas também das infraestruturas, das quais faz parte a família, a escola e a fé (igreja).

Portanto, não basta uma revolução que deponha o "Rei", é necessário, segundo ele, que se deponham os "Reis interiores" de cada indivíduo e que se estabeleça o "caos", para a apresentação de um novo sistema que atinja não apenas as "cascas da cebola", mas modifique o seu miolo, o seu cerne, o elemento individual e coletivo que forma o que os gregos chamavam de ethos: conjunto dos costumes e hábitos fundamentais no âmbito do comportamento e da cultura (valores, ideias ou crenças).

Ocorre que as balizas morais e éticas das sociedades ocidentais se fundamentam nos conceitos judaicos primeiramente, haja vista o Pentateuco e o resumo deste nos dez mandamentos, e ainda mais resumidamente, no conceito cristão da afirmação de Jesus de que toda lei se resume em "amar a Deus sobre todas as coisas" e "amar ao próximo como a si mesmo".

Desse modo, de maneira sorrateira e hábil, as ideologias da esquerda imiscuiram-se nas escolas e universidades ao longo de gerações formando, por fim, toda uma geração de professores e acadêmicos, formadores de opinião, pedagogos e mestres, minando uma a uma as cascas da cebola, em especial nas escolas primárias e secundárias.

Dessa forma transversa, o objetivo da esquerda era atingir os "seres humanos em formação", nas suas mais tenras idades, antes que a família (cerne da cebola), pudessem incutir-lhes conceitos e valores morais definitivos e contrários às suas ideologias.

Mas ocorreu um evento surpresa que atropelou o processo dessa revolução lenta e malévola, um evento jurídico e político, que longe dos conceitos ideológicos e morais, desnudou a artimanha esquerdista, expondo a corrupção e desnudando as suas bandeiras, este evento se tornou conhecido por "Lava Jato"!

Deixando claro e notório que existe um Deus que controla o curso da história humana.

Como apropriadamente diria um certo candidato: Glória ààà Deuuussss!

Kleber Versares
Enviado por Kleber Versares em 05/10/2018
Reeditado em 21/10/2018
Código do texto: T6468634
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