Mãos oleosas

Escrito em 15/3/2019

Já ficou muito claro a importância do petróleo para nossa sociedade contemporânea. Não sendo somente um símbolo social, ele é de intensa contribuição química para o entendimento dos hidrocarbonetos e geografia da Terra.

Voltando à natureza, o processo de geração de petróleo demora milhares de anos somados às condições extremas de pressão, confirmando seu apelido de "ouro negro". Nós apenas fazemos jus a esse nome da forma que o utilizamos e procuramos.

Apesar do mundo já ter presenciado uma corrida do ouro no século XIX, o mesmo evento perpetua nos dias atuais. O grande foco do recurso está no Oriente Médio, região em desenvolvimento fundamentada islã, que eventualmente torna-se uma região estratégica e alvejada pelas grandes potências mundiais. E já é conhecido o comportamento da nossa raça perante fontes de renda em outros territórios.

Síria e Iraque (2011-presente), Invasão ao Iraque (2003) e guerra do Golfo (1990). São poucos os eventos, mas muitas as consequências. O confisco do recurso justificado mentirosamente deixa o mundo inconformado. E com isso, a demanda de petróleo cresce em países em desenvolvimento, a fim de progresso e movimento econômico.

E enfim o petróleo se torna acessível, contudo, não totalmente controlado: os acidentes ambientais como vazamentos em alto-mar são de extrema urgência ecológica, com a qual o mundo não se importa como deveria. Muitas espécies são ameaçadas inclusive a nossa, fomentando o aquecimento global impulsionado pelos grandes poluentes industriais.

Sendo assim, resta aos grandes líderes mundiais relerem seus acordos e respeitar leis que pretendem manter a paz. Todos sabemos que o petróleo, sendo não-renovável, faz-se muito precioso e preciso nos dias atuais. Há formas de energia mais sustentáveis presentes e em constante desenvolvimento. Não só o meio-ambiente agradece bem como as nações também.