O REVERSO DA MEDALHA

O REVERSO DA MEDALHA

O homem sempre se imagina inatingível em suas idéias preconcebidas a cerca de situações em sua vida onde a flexibilidade é mais do que necessário para a tomada de decisões. Devemos estar sempre atentos aos impulsos que geram os erros, por vezes, atrozes, causadores de danos irreparáveis.

Não estamos sós em nosso mundo. Por menor que ele seja, é importante olhar para os lados e nos colocarmos diante dos acontecimentos com dignidade; sabendo perder ou ganhar; esperando a oportunidade certa para agir numa tomada de atitude que exija posicionamento de ambas as partes: O VERSO E O REVERSO.

Dificilmente nos preocupamos com a verdade quando o vento sopra a nosso favor, pois é cômodo acreditar no que vemos sem a preocupação de uma segunda leitura dos fatos, onde certamente sentiríamos a diferença entre a especulação, muitas vezes representada por mentiras verdadeiras, e o acontecimento real, representado pela leitura humana dos atos e omissões. No acontecimento real, o homem mostra suas fraquezas, baixa a guarda da sua incansável língua, e vai soltando sua fragilidade e eterna teimosia de se achar imbatível e, que, sua imaginária torre de “Hércules” jamais irá ao chão.

Diante disso, só nos resta o consolo de que esse homem imbatível, insuperável, que está acima do bem e do mal, não passa de um eterno “Dom Quixote” a procura do seu castelo imaginário, do seu amor perdido e do sossego de uma consciência humana pronta a rever idéias preconcebidas e quase impostas sem questionamento nenhum, lutando contra dragões imaginários.

Elvira Pereira de Araújo