Trabalho escravo no Brasil

Para o pensador Jean Rousseau, “O homem nasce livre, mas por toda parte se encontra acorrentado”. Essa visão é bem atual devido ao fato de ainda existirem casos de trabalho escravo no Brasil, e logo, estarem acorrentados a ele. Apesar de ser o século XXI, e ter leis para essa causa tão abominável, não são devidamente seguidas. Nesse contexto, não há dúvidas que o trabalho análogo à escravidão necessita ser extinto.

Diante desse cenário, é notório que a escravidão está presente nos dias atuais. Segundo uma reportagem do Fantástico, uma mulher negra de Minas Gerais, foi libertada após 38 anos em condições análogas à escravidão, em 2020. Madalena não recebia salário, vivia reclusa, sob a vigilância dos patrões, com seus direitos totalmente violados. Com isso, é perceptível o retrato do país escravocrata, que coloca os negros em situação subalternidade.

Nessa perspectiva, a escravidão no Brasil se persiste de forma “oculta” na sociedade, que compromete a dignidade humana dos indivíduos. De acordo com a DUDH (Declaração Universal dos Direitos Humanos), todos os cidadãos têm direito à saúde, liberdade, educação e ao trabalho. Ademais, esses direitos não são hodiernamente concretizados na sociedade brasileira, assim como o triste caso de Madalena.

Depreende-se, portanto, a necessidade de se combater o trabalho escravo no Brasil. Para tanto, cabe ao Ministério do Trabalho junto ao da Educação, apresentar os direitos dos cidadãos nas escolas, dar auxílio financeiro às vítimas dessa causa e promover um trabalho digno a elas. Além disso, é fundamental que o Estado reforce a punição de crimes como esse para que o pensamento de Rousseau não seja mais predominante.

Liz Maia
Enviado por Liz Maia em 05/04/2021
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