Vírgulas Exploradoras de Virgulinos

Bye-bye Brasil (esse filme já esteve em cartaz)

"Nesse negócio de amor dá para improvisar; sacanagem, não...; sacanagem tem que ser bem administrada".

1979 - 2021

Mais de 40 anos passaram e a lição é a mesma, ou seja, putaria entre casais debaixo da mesma tenda; coronealismo; o poder do descaso usufruindo da ingenuidade do povo; poeira, pó de carvão, atoleiros e prostituição de menores nas estradas enlameadas; falta de planejamento político/econômico; justiça para os injustos; voto do cabresto; corporativismo e influências familiares e amigáveis do toma lá, dá cá; o eldorado brasileiro chamado Rodovia Transamazônica; uso do nome de Deus sobre todas as trapaças e falcatruas; o Neymar que joga bola rolando no gramado; religião criadora de vítimas e coitados; aumento desenfreado da pobreza, redundando em onde não tem ouro, os ourives do capital, não botam um centavo.

Nos tempos que o país era vestido e revestido com ouro, a Serra atraíu um sem número de garimpeiros, toda espécie de exploradores, aventureiros e bandoleiros com ares de senhores, que surrupiaram o metal precioso, deixando-a nua, degradada;

Cocurutos desnudos em Serra pelada,

Ossos de Virgulinos cobertos pelo couro!

Ironicamente, Machado de Assis, disse: "...mas esse capítulo não é serio"; pode-se afirmar com certeza, que a falta de seriedade foi e continua sendo, o enredo marcante nas páginas tingidas de sangue do incompleto livro Pau-Brasil.

Bye-bye, Brasil do passado. Bye-bye Brasil, atual. Em suma, o que mudou no Bye-bye Brasil, país rico de mais de 210 milhões de Virgulinos pobres, foi somente a posição da vírgula. Perante o formalismo ortográfico, as vírgulas alteram o sentido das orações, modificando o entendimento frasal, porém, lamentavelmente, em nada muda a rude conduta da massa bruta.

Contrário do marquetinq político, denominado Educação, cultura, nacionalidade e geração, é engrenagem propulsora forte e resistente, movendo para o bem ou para o mal, uma nação.

Por não assisti-lo, lê-lo com a devida atenção, em qual - ou em todos - capítulo(s) a plateia pecou - e permanece pecando!?

Na história sem novidades,

O presente repete o passado,

E o presente abrilhantará o futuro;

Continuismo da geração mais da mesma.

Mutável Gambiarreiro
Enviado por Mutável Gambiarreiro em 01/07/2021
Reeditado em 01/07/2021
Código do texto: T7290330
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