O Colchonete Azul

Um final do ano se aproximava, as férias finalmente chegaram. Em um abençoado verão de Florianópolis, em uma sexta-feira ensolarada, prestes a irmos viajar. A minha mãe não sabia o que eu queria de presente de aniversário, então me deixou feliz quando me deu um dinheiro para que eu pudesse finalmente comprar um par de halteres. Porque eu sempre quis ter um corpo legal.

Fui todo feliz da vida para comprar, eu sempre quis ter tido esse tão sonhado par.

Assim que adentrei a loja o vendedor me cumprimentou, já sabia o meu nome, me perguntou o que eu queria, e eu falei aqueles dois halteres azuis escuros para fazer exercícios.

Para a minha sorte o gerente também me conhecia e me deu um bom desconto.

E para o meu espanto, havia sobrado um pouco do dinheiro, e eu fiquei de olho em um colchão ou tatame também da cor azul.

Para a minha surpresa o vendedor me perguntou se eu queria leva-lo porque seria o último e o precisava bater a sua meta. E ainda faltava uma venda.

O mesmo me deu o descontou, assim, eu pude levar, ainda brincou comigo dizendo que iria levar um esporro, porque deu o desconto, mas o gerente negou e disse que estava tudo certo.

Cheguei em casa feliz da vida, comecei a me alongar, em seguida fui fazer os exercícios de flexão, fiz o crucifixo e comecei a fazer umas séries de abdominais.

Até que a minha mãe chegou com o meu pai e com a minha avó materna, eu os mostrei os aparelhos, ficamos todos muito felizes e o meu pai ainda brincou dizendo que os halteres já haviam feito um certo “efeito”.

Vinicius Moratta
Enviado por Vinicius Moratta em 24/01/2022
Código do texto: T7436625
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2022. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.