agrinildo resolveu brigar
com o rei
lá no nórdico,
ou lugar parecido,
numa vila,
do lado do
pleno vale.
e agrinildo
acendeu uma luz
que o rei tinha
banido
em toda
vila.
apague a luz - seu tonto -
- disse o rei -
e agrinildo apagou.
- obrigado - revidou o rei.
mas agrinildo, de novo,
acendeu a luz.
apague esta luz -
disse raivoso o rei -,
e agrinildo
lá foi e
apagou a luz.
o rei riu satisfeito.
mas agrinildo
esperou
o rei dar às costas, e foi
lá e acendeu
novamente
a luz.
o rei enfurecido
disse: apague esta luz
ou te mando
acatulpar !
e agrinildo foi
lá e apagou a luz,
sobreado
de canseira.
o rei se foi,
e, novamente,
agrinildo
de novo acendeu a luz.
o rei voltou,
de lancelote
em punho
e disse :
- apague esta
luz ou
te arredio
deste mundo.
e agrinildo
apagou a luz.
e disse um amigo
e camponês
íntimo de agrinildo :
- então você subverteu-se ao rei!
disse o amigo enfurecido
com a covardia de agrinildo.
e disse:
pobre homem!
de covardia
este reino
está cheio !
e agrinildo amanseu o voz
e disse:
nada disso meu amigo,
é que a luz
queimou !
vou casa de luzes
e comprar mais,
e a luz vai continuar
acesa.