Vida até a morte chegar.

Considerando a genética entendo, que existe clara transmissão de característica dos pais aos filhos.

No meu caso, nascido em 1958, por um casal que já trazia dos seus pais, "uma digo repetindo a secreções existentes", uma carga genética, que propiciou minha estatura, tipo biofísico complexo e coisa e tal.

Lembrando que os seus ancestrais, também vieram compor esta repetição, que sim evoluíram, lembrando que a medicina evoluindo, os protegia de uma série de incômodos, e enfim, estando resistentes, o natural, mais fortalecido nascia suas proles, embora alguns casos, nem toda evolução possível, pode ser alcançada, pois existem fatores externos que interferem nesta troca de evolução, como região mais frias, ou mais quentes, propicias as infecções e outras tragédias humanas, que causa deformidades nas transições genéticas.

Porém, quero tratar aqui de forma muito sincera, de um assunto, que parece fugir deste ciclo de transmissão, que está a milênios sendo explorados por várias ciências.

Eu gostaria de iniciar pela educação, veja meu pai e minha mãe, são frutos diria dá década de 30, podemos imaginar no caso o Brasil daquela época, porém considerando o nascimento apenas, não considerando a parte social. Então eles na misturas de seus pais, meus avós, passaram por uma forte descarga, de carga genética, que os formaram no útero de suas mães, no caso meus bisavós.

E cada qual nasceu, em um lugar distinto do país, onde as influencias culturais, foram repassadas, de alguma forma os moldando, até chegar a mim, que também dá mesma forma, apoderados do momento em que viviam e das condições, de certa forma moldaram meus conceitos.

Então agora eu, fruto desta conjuntura biológica, dentro de um Brasil dos anos 50, 60 abria os olhos para a vida.

Logo já composto pelos fatores biológicos, que me emprestava características distintas, dada a complexidade dos meus parentes que me antecederam.

O viver criança, para quem tem lembranças é muito prazeroso, já que escrevo agora com 65, anos em 2023.

O lembrar de uma vida , com um pai e mãe, mais 2 Irmãos, tem importância, quando as lembranças, mostra hierarquia, distanciamento, acolhimento, desprezo, ou seja, um surgimento de convivência previamente consciente, de um viver em grupo, em família.

Assim entre 3 a 5 anos você, passa saber quem é você, dentro do limite de sua idade, tanto que aí neste período, já se sabe criança indefesa. Porém também passa saber, que você tem coisas que o agrada mais que outras. Por exemplo um causado, um pijama, a chupeta.

Estes preferenciais, vai em um crescente para o resto da vida, só que você é criança, então pouco intende o resto da vida. Assim suas prioridades, pode tanto aproximar seus pais e irmãos, como afasta-los. Logo um ser humano sendo construído por você mesmo, que nesta idade já tem noção de que, com o tempo será grande, no sentido de se tornar adulto. Embora nesta idade ainda surgi estes pensamentos de forma muito imprecisa e inocente, pois não consegue entender, que está em uma casa com seu terreiro, que estão juntos, por ser família, más sabe de outras casas e de outras famílias vizinhas, que tem crianças como você, que pouco sabe delas e de suas famílias. Más este fato te faz lembrar, que existem mais pessoas, com brinquedos diferentes, com roupas diferentes, uns com sua idade, outros mais velhos.

Assim você aprende a começar a gostar mais, de umas brincadeiras mais que outras, de estar mais com um amiguinho do que com outro, ou como no meu caso passar muito tempo brincando sozinho, mesmo sabendo dos irmãos juntos, tanto entre eles, como com seus amiguinhos.

Neste momento da vida, você consegue diferenciar, sem entender o respeito próprio, pois mais que goste, de brincar com todo mundo, gostar de chupeta ou de um brinquedo, você entende o gostar de você mesmo, entendendo você ser você e eles serem eles, com que eles gostão mais e que até por vezes já te chamaram atenção, pelas preferencias, que uns tem mais que outros.

Então você cresce mais um pouco, aí falo dos anos 60 onde a televisão e o rádio, passa por algumas vezes chamar sua atenção e, mais que isso, a religião começa surgir, de forma estranha quase sem importância, tão surreal, quanto a TV ou o radio.

No meu caso, em um Brasil plural havia no bairro famílias de vários entendimentos religiosos, porém a Católica era que tinha mais voz entre os mais velhos e, isso impactava de forma a me fazer entender, que deveria aprender a repetir as orações que os mais velhos nos ensinavam, ou simplesmente nos obrigavam a repetir com eles estas rezas ou orações.

Porém embora tenha aprendido algumas coisas, até passando pela crisma, já sabendo que eu havia sido batizado me tornei para todos um católico, más para mim isso não tinha tanta importância.

Assim Deus, na minha vida de criança, foi algo que surgiu depois que havia entendido que cresceria e me tornaria um homem, um adulto respeitado. Está questão "um dia eu cresço e vou conseguir terminar o que quero falar" era mais forte em mim, que rezar pros santos", com as ave maria.

No meu caso houve 64, então com 6 anos, eu via a via Anhanguera cheia de caminhões e jipes puxando canhões e, cheio de soldados armados.

Também no meu caso um tio chegou fardado e fui atender o portão, fiquei fascinado com a farda, cheguei ganhar um botão do seu jaleco, que tinha o brasão fundido nele. E foi pela TV que passei entender um pouco do que estava acontecendo, que havia um Brasil, que nele um presidente mandava, que o exercito não queria aquele presidente, até noticias do Presidente discursando na Central do Brasil tenho lembrança, como lembro até hoje do clube dos soldados fora da ativa.

Lembro aqui para tentar mostrar, talvez até para mim mesmo, como Deus não tinha importância na minha vida. Assim, ele surgiu como uma sombra, que eu deveria respeitar e adorar. Só que em meus sentimentos não havia lugar para ele, por mais que me penitenciasse em orações, não me convencia esta ideia, assim para acompanhar o conceito da família, talvez tenha agido como os atores de televisão, que já tinha aprendido que eles representava o que estavam dizendo, porem eram pessoas comuns.

Então Deus e religião passou ser um obstáculo, já que em determinada situação via que as pessoas mentia para si mesmos, e mesmo sabendo que eu via a mentira, queriam que eu acreditasse em suas mentiras.

Logo escola, no primeiro ano meu professor era tranquilo, se ocupava só em nos ensinar a ler e escrever, foi muito digno e nunca nos importunou com religião.

E assim quero iniciar o caso de, transmissão genética dá disposição á crença divina. Então ela não existe em nosso genética, más somos diria infectado por ela, como uma doença e, assim passamos doentes o resto de nossas vidas, ou não.

Dependendo dá família, além do poder público, que impunha uma ditadura cristã, adoecendo toda a sociedade.

Então a crença por ser de cunho pessoal tem cura, por mais que tenha sido contagiado pelo imaginário de outros.

Mas vejo que o mundo está doente hoje, vemos casos a todos os momentos, quer no Brasil ou no resto do mundo, e olha em um mundo hoje que tem uma de religiões, mais de 3 bilhões de crentes.

Logo creio, que a natureza humana se assemelha com a dos animais, cada qual na sua convivência social, representando seu papel de integrante responsável. Tendo como expoente a sua sobrevivência e de sua espécie.

Talvez as plantas, toda vegetação em sua solidão, entre as espécies estejam nos protegendo mais que os santos das igrejas e crenças, assim como os rios, e mares. E não é só uma retórica é mesmo uma constatação.

Veja de toda esta imensidão de arvores e vegetação do mundo, você pode se lembrar de um pé de fruta, que você passou por horas em sua vida, passou em suas sobras, saboreando seu fruto. Más nunca ninguém lembrou de fazer uma estatua dela e ascendeu vela e imaginou uma reza. Más acaso isso tivesse ocorrido teríamos outros deuses, como no caso dos rios o banho e os peixes, ou o do mar.

Aí pode se entender que dá pré-história, homens requereram para eles está representação e como mortais, foram endeusados para não serem esquecidos, como algumas tribos fizeram com o sol, com a lua.

Com a evolução humana, me arrisco imaginar, que vivemos uma grande consequência do acaso. E por alguma razão o respeito trousse para o intelecto o desenvolvimento mental, gerando a moral e a razão.

Logo toda sorte de estudo, chegou para nós, ser humano hoje, como filosofia, antropologia, etc. Não temos de acreditar em deus para ser dignos e, viver nosso tempo com sabedoria é, a satisfação e o conforto de estar um dia eternamente morto.

Kiko Pardini