O melhor de ser diferente é aceitar as diferenças

Na sociedade em que vivemos temos o direito de ser autêntico de ser diferente. Nos mais variados aspectos sociais, econômicos raciais e culturais o que deve sempre ser posto em prática é a consciência, a razão. Para que possamos ter uma eqüidade social, aceitar as diferenças é algo primordial.

Num país tão rico em diversidade cultural como o Brasil, não se justifica haver tanto preconceito. Ele é uma arma contra a nossa civilização e cabe a nos combatê-lo. A consciência de que ser diferente é algo bom, deve ser a nossa forma de revidar. Além disso, deve-se motivar toda a população que acredita em uma sociedade mais justa, pois assim viveremos melhores.

Como afirmava Freud, o pai da psicanálise, a nossa personalidade é construída até os nossos sete anos de idade, sendo imutável. Isso significa que devemos agir desde a base das nossas crianças, incentivando-as ao mesmo tempo a aprender a raciocinar e conviver com as diferenças. À medida que vamos crescendo isso se torna algo mais difícil, pois a sociedade nos impõe regras e padrões a serem seguidos. Muitas vezes não são corretos e nos fazem desviar do caminho.

Há várias formas de ver o outro, contudo não devemos enxergar apenas seus defeitos, mas sim suas qualidades e o que elas podem proporcionar para todos. Tais qualidades são como a nossa impressão digital, ou seja, únicas. A palavra chave é aceitar, é saber que temos possibilidades infinitas, e então poderemos ter um lugar em que as pessoas sejam enfim compreendidas.

Raymundo Saraiva
Enviado por Raymundo Saraiva em 21/02/2008
Reeditado em 04/07/2010
Código do texto: T868727