O Descaso de pais e escolas com a formação da nova geração.

Para maiores de 21 anos.

Prostitutos e prostitutas ensinam à sociedade brasileira como ganhar a vida à custa do esforço próprio: dignamente. O estudante seria mais promissor se fosse filho de chocadeira e órfão de escola. O que aprende à ‘duras penas’ é ridicularizado pelos genitores e educadores, possuídos pelo espírito mau da falta de vergonha na cara.

Cenas lancinantes ocorrem diariamente na porta de escolas do país. A criança percebe que será vitima de aliciamento covarde e se faz inteira pânico. Agarra-se (e a palavra diz a intenção de enganchar-se usando as unhas, feito se descesse correnteza abaixo) em quem mais confia: nos pais. Estes usam a força de Golias contra o raquítico Davi e logicamente desvencilham-se e arremessam-na por sobre as muralhas do prédio podre na filosofia e no sentido literal também. Quiçá estivesse apenas despencando telhas sobre cabeças, paredes sobre corpos e vírus em sangue fresco.

A escola sabe que a sociedade está remando contra a maré! No entanto permite (pais também) que seu maior patrimônio ampare-se na aquiescência da marginalidade, à medida que nada oferece. Apegam-se totalmente à bestialidade plena. O lampinho sabe que ao fim de longa década receberá um diploma duvidoso e a explicação traficosa: a língua portuguesa é um código secreto!

Sabem (pais e educadores, e quem acumula as duas funções deveria ser preso porque é duplamente conivente) que remam a favor de revoltas águas e o fato de morrerem ‘em grupo’ (odeio esta expressão cancerígena) afaga o sangue aguado. Falta de arrojo é tão degradativo (esse dicionário é muito cretino: toda hora preciso acrescentar-lhe palavras!) quanto o veneno que matou o espião russo (como se paga a língua: eu deveria saber o nome do veneno raro!) Estou fora dessa incursão pacóvia que tão aceleradamente ruma à Garganta do Diabo. Quando eu quiser suicidar, atiro no próprio ouvido. Não vou levar ninguém comigo! Entretanto, ainda não e por isto, não leciono. Não leciono porque odeio idealismo e oba-oba. Eu quero apenas ensinar sem praticar pedofilia, ensinar honestamente e não violentar a fertilidade da minha espécie.

Felizmente existe a instituição privada que cobra caro. Esta cobra caro, mostra o todo, o esquartejam e, encontra o segredo do caminho das pedras. É majestosamente nobre e não transmite doenças infecciosas, nem morais. Assemelha-se a Ferrari de vitrine que nos incita a materialização da própria velocidade. Máquina moderna, moderníssima, e, encantadora. Mas, sem motor.

Mas disso falo depois. Preciso pescar na foz do rio que nasce na lua... É de lá que vejo a terra.

Veja a complexidade do tema. Escrevi a palavra ‘trepei’ e o word grifou de verde e sugeriu ‘tive relações sexuais’. Se este pc acha que trepar é ter relações sexuais, de que tamanho será o cérebro de quem o projetou? Ou será que a bestialidade infecta até máquinas? Também sei andar de quatro, relinchar e comer capim.