Oração ao Pé do Cálice de Licor

Há situações (Ah, com atuações!) incompreensíveis.

Tão passíveis de sentido (consentido).

É quando tudo se apresenta (in)determinado.

E o coração, mais sábio, nos sussurra a dúvida-esperança.

Falam mais alto, então, as borboletas esvoaçantes dentro do estômago.

Não pode ser sem razão.

Algo (des)diz e (com)prova, de um modo estranho, que o que (não) se vê pode ter outra (des)formatação.

Cada qual conhece sua (im)pulsão.

O erro é parte.

O erro reparte qualquer parte.

Fere agora o (des)caminho.

Há de chegar a noite, em que o cálice de licor às mãos, homenageie o que nesta manhã, ainda não há.

Aquecer-se-ão os corações (em orações).

Finalmente apaziguados (a paz em iguais lados)...

..amém!

Zully Oney Teijeiro Pontet
Enviado por Zully Oney Teijeiro Pontet em 28/03/2008
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