A Ostra e o Vento

A Ostra e o Vento - obra prima de Wagner Tiso, é para mim uma das mais belas melodias compostas pelo homem contemporâneo. Aliás música é atemporal, portanto é uma das mais belas melodias e ponto.

Senso comum, é querermos entender com nosso parco raciocínio o que se passa na alma, na cabeça, de um ser humano no momento da concepção e a operacionalização de uma obra prima.

Me desculpem, os agressivos céticos e ateus de plantão, mas, acredito que o inexplicável acontece com um homem comum, quando ele realmente se "conecta" - como por encanto a Luz, ao Todo - a Ele, e a ele, e se deixa levar, desenvolvendo seu talento, com encanto e atenção.

É claro que muito mais vital do que tentar "entender", é deleitar-se aos encantos dos sons, dos movimentos, das texturas, dos odores e de todos os sentido despertos e vívidos que uma Obra Prima nos remete, nos eleva, e transcende.

Cada dia que passa, sinto como a suavidade é forte!

Como ela nos equilibra!

Recentemente em meio a um difícil entrevero jurídico, onde as partes estavam realmente exaltadas - a música entrou em mim, como magia e me aqueceu, me coloriu, me fortaleceu, e a minha lucidez resplandeceu - e esse resplendor foi traduzido pela minha persuasão, presença total de espiríto, e conhecimento, conhecimento esse que se abriu para mim de maneira absoluta, naquele instante.

A confiança de Ser, estava em mim. Estava inteiramente presente.

Todos sabemos que gosto não se discute - pelo menos na teoria, mesmo assim eu recomedo aos que não conheçam, a ouvir a música.

A Ostra e o Vento - Wagner Tiso/Rio Cello Ensemble/ Branca Lima.

Saudade de estar aqui, a influência suave e forte da música, me aproximou desse espaço que há tempos não entrava, onde escrevendo certo ou errado, me faz sentir em casa.