O velho soviético

O dia parecia mostrar situações terríveis que ainda acontecia, muitos jornais principalmente os impressos poderia torce-los que muito sangue jorraria, os locutores, nas televisões quantidades imensas deles, demonstravam claramente deleitar com os infortúnios terríveis que os humanos teimam em martirizar outros humanos. Além da guerra atual entre Rússia e Ucrânia, milhares de vidas humanas estraçalhadas a todo momento, Coreia do Norte e China também em plena ebulição, uma pisada a mais em seus calos a coisa vai ferver.

Com esses pensamentos mirabolantes, minha mente começava a absorver essas coisas catastróficas, ainda mais com aqueles pronunciamentos de muitos críticos de plantão, dizendo que o nosso Brasil não está nada bem, Lula negociando com presidente da Venezuela, e mais outros envolvimentos, tal, tal...

Minha mente continuava naquela revoada, sorte que eu sei e talvez muita gente sabe, que está à nossa disposição dois anjos, apesar que um é anjo mau mas felizmente o outro é anjo bom. Não deu outra, esses pronunciamentos negativos tinha influência do anjo mau, logo veio um luz, tinha certeza de que era do anjo bom, a mensagem era:

--- Você conhece o velho Nike, procure-o, vais ficar mais tranquilizado desses temores.

Conhecia o senhor Nike, um robusto soviético, já estava com mais ou menos quase 100 anos. Depois da dica sobrenatural, encaminhei para o sítio do interessante soviético, sabia de sua notoriedade, parecia que lia até pensamentos, lucidez impecável, sua mente não se arrefeceu através dos tempos. Alguns filhos, netos, na sua permanência no Brasil, deu início uma família maravilhosa. Já no lindo sítio, comecei uma conversa prazerosa com o senhor Nike que estava sentado em sua bela confortada até enigmática varanda:

--- senhor Nike, sua história é cativante, bons exemplos, apesar do ódio tentar o atingir através dos tempos!

Ele bastante compenetrado parecia ver meus medos. O velho soviético começa:

--- houve um tempo que minha vida era um terror na velha Rússia onde nasci. A história contada sobre os terrores existentes, foi muito pior. Na minha infância, bem no começo era feliz, corria nos verdes prados das muitas terras de meus pais. De repente em plena adolescência fui tirado de meu lar, tentavam me incutir que eu era propriedade do estado, em milhões de famílias a religiosidade deveria ser extinta, a noção de Deus atrapalharia ao desenvolvimento no país. Fui para um lugar para ser doutrinado, o comunismo teria que ser infiltrado principalmente nas mentes jovens.

Há! Meu rapaz, já no começo de minha mocidade já tinha presenciado imensidade de mortes, pessoas sendo torturadas terrivelmente, a Rússia parecia em sua totalidade que tinha esquecido de Deus, o sobrenatural não estava nos planos dos chefes de estado, governo, marechais, generais. Dia a dia parecia que as trevas tomariam conta do povo.

--- O senhor teve que matar muita gente?

--- não, mas por isso mesmo fui massacrado, muito judiado, bastante tempo preso, não havia perdido a fé, aquilo que meus antepassados acreditavam. Implorei a Jesus e por milagre consegui fugir, mas não sabia pra onde. Depois de muito tempo viajando clandestinamente, consegui chegar aqui neste maravilhoso país, vi seu povo, uma alegria contagiante, prontamente me acolheu, os dias pareciam mais alegres, as noites dava a impressão ter mais estrelas, as matas mais verdejantes, as grandes cidades belíssimas, nossa me apaixonei, além disso encontrei a minha amada aqui, consequentemente você já sabe o que aconteceu depois disso.

Senhor Nike em sua mocidade conheceu dona Nicole, o namoro deles foi conturbado, sua namorada estava sendo ameaçada por mal feitores, sua vida estava por um fio, o grande Nike acostumado a sair das dificuldades em sua vida, conseguiu salvar sua amada dos perigos, casaram, logo veio os filhos e depois foram felizes.

Qualquer semelhança de nomes, até da história em si é mera coincidência, mas nesse mesmo instante, em algum país distante, muitos estão sofrendo justamente por causa das maldades, alguns conseguem aventurar e encontrar um paraíso, outros não.