Estrategia do Boyolinha com o pão

Conheço de certa vez uma determinada senhora que educou ao extremo uma criança de apenas 5 anos de idade, este menino por sua vez, me faz rir sem controle pelo fato de sua educação...

Também posso destacar, com plena convicção que seu comportamento boyolesco faz com que isso torne-se ainda mais comico.

Um certo dia num encontro com um amigo e sua mãe, nota-se no rosto da criança um arranhão, e ela orgulhosamente pede para que o menino conte seu feito heróico ( como se aquilo tivesse tido algum mérito ) a mãe dele com ar de orgulho e satisfação conte meu filho. conte sua estrategia.

ele parecendo um professor de jardim separando as letras:

-primeiro, eu fiquei abaixadinho esperandoo menino se levantar.

Depois, que o menino passou, eu corri com o pão por traz das mãos.

dai eu disse.: Fulaninho olha aquilo no céu ( senhores pelo amor de Deus olha aquilo no céu foi pra matar ).

o menino olha, e o boyolinha prepara-se para armar seu grande ataque ao mau-feitor que outrora atacou o rosto daquela inocente criança que subtona quando fala.

segundo ele, com um olhar de seu piru ao ver a mandioca de ze bonitinho salta com uma velocidade que ate agora fico imaginando como foi aquilo. desmunhecando-se sob a mesa e entregando o ouro ao ladrão dizendo que havia jogado o pedaço de pão no menino.

- tome seu menino! ( com as mãozinhas quebradas por cima da mesa )

A pobre da mãe ja orgulhosa daquela bixada. diz conte o que vc fez mais meu filho.

- ele arregala os olhos que mais parecem duas jaboticabas maduras (por que aquilo não pode ser normal em uma criança daquela idade) e diz:

- Eu puxei os cabelos dele e corri pra casa abaixadinho atraz da porta pra ninguém me ver num é mamãe.

a mae afirma que foi um maximo e constrangido com aquela sequencia de bixadas infantis continuei o almoço, com vontade de rir e imaginando as senas ridículas que aquela criança tinha feito diante de um menino que maxucou o rosto dele.

a meu grande amigo poeta e compositor

nico de caruaru.

betinho

Roberto Silva
Enviado por Roberto Silva em 03/08/2009
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