RIACHO DOCE - MINISSÉRIE

NO INÍCIO DA MADRUGADA DE 2013

Estou reassistindo, pela internet, RIACHO DOCE, lindíssima minissérie da Globo, realizada em 1990, uma estranha história de amor interditado, a história de um homem, Nô, de coração fechado para o amor por um destino espiritual decretado por sua avó, a “feiticeira” do lugar, um homem que, por seu destino, determina a desgraça de quem por ele se apaixone, um homem preso, de repente, por outra espécie de feitiço, o da paixão por uma gringa casada, Eduarda, interpretada por Vera Fischer, mulher que chega ao lugarejo com o marido e que desafia, com sua presença, o poder da todo-poderosa vó Manuela.

Essa minissérie apresentada em 1990 coincidiu com o tempo do meu amor estranho, quase tão estranho quanto, amor que, a seu modo, jamais deixou de existir, de haver.

Vejo Vera Fischer no auge de sua luminosa beleza, relembro-me de como eu era há 23 anos e me vem uma imensa melancolia, uma SAUDADE infinita de mim, de ti, de tudo, da fuga que nunca pudemos realizar, como Nô e a linda Eduarda. Se saudade matasse... ah, meu Deus!

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