SERÔDIO

O ônus do absorto alheado

Na candura permitida

Será pena por incúria desatinado

Após plange infrutuosa sentida...

Punamos a bipolaridade da nave gaia

Por aquiescer que o novo mundo

Fosse a última fronteira, derradeira praia

De vagueante nômade, animal vagabundo...

Ferro de fogo bastou

Canibais da pedra chocou

O ferro... a pedra dizimou

Com fogo e pestes arruinou...

Esse é o ônus de pobre etnia

Por ascender após

Faraós, Khans, Napoleões, caracteres de pouca valia

Essa plebe de esperanças somos nós...

Lucas Boavista
Enviado por Lucas Boavista em 12/03/2015
Código do texto: T5167426
Classificação de conteúdo: seguro