Eleições 2018

Há quatro anos postava o texto: Eleições 2014. E iniciava dizendo que do alto da minha inocência, quanto à política, expunha a minha humilde visão.

Exatos quatro anos depois escrevo: Eleições 2018; agora com mais e com novos personagens.

Muitas vezes quando trato de assuntos bíblicos com pessoas de alto nível acadêmico, faço a seguinte pergunta: Para onde corre um rio?

Desta vez com novas caras, a eleição de 2018 trouxe muito da forma suja do pleito anterior, mas, com mais e decisivos elementos. O que eu creio que poderia chamar de o advento do whatsapp, e a intensificação do uso do facebook como ferramentas de propagar todo tipo de propaganda política e tudo que gira em torno disso. A saber, apoios, difamações, opiniões pessoais, mentiras e etc...

Quanto aos velhos agentes de 2014 poderíamos citar como provavelmente se desenharia o futuro político, sem nos apoderarmos da verdade é claro.

Quanto a Marina, conseguiu piorar sua situação depois de suicidar-se politicamente em 2014.

Aécio se refugiou da lava jato conseguindo abraçar uma tábua de salvação que é um novo mandato de deputado federal. Continua não sendo nem a sombra do avô, mas ainda conta com a conivência das urnas mineiras. Quanto ao partido PSDB, novamente uma derrota vexatória e parece a deriva com seus componentes se degladiando.

Dilma, ultima cartada do ex-presidente Lula, vitoriosa em 2014, naufraga em 2018, queimada e suicidada politicamente.

Ciro, caricato circulou pelo Brasil a fora e nos debates se comportou e se expressou como um que o povo não deve levar a sério.

Geraldo Alckmin, seguindo os conselhos do seu deus FHC se tornou a parte derrotada do seu partido.

Álvaro Dias nem sabe por que entrou nessa disputa, ou ele entrou?

Cabo Darciolo, “Glóriassss a Deusssssss”.

Guilherme Boulos, pra que serve mesmo?

Henrique Meireles já passou da hora de se aposentar. Deve estar esperando o Temer sair porque senão o vampirão corta seu beneficio.

João Amoedo, vejo que tende a crescer no futuro, deixou boa impressão.

Quanto ao final o que poderia comparar a um clássico no futebol e que os entendidos chamaram de polarização, eu perguntaria: Para onde corre um rio?

De um lado Fernando Haddad, que perde tendo quarenta e sete milhões de votos de pessoas que em parte se agarra no “bolsa família”, em parte são mal informadas, outra parte de militantes e fieis. Não é uma liderança que creio que ira se consolidar. Vamos ver seu futuro.

Quanto a Lula, é tão perigoso dentro da cadeia quanto fora dela. Assim como FHC é um deus para os seus seguidores. Se a justiça não se curvar aos trunfos que ele certamente deve ter nas mãos, dado o comportamento de algumas autoridades da ativa e fora da ativa.

João Dória é que sai desse pleito vencedor ao que me parece por não se curvar a FHC, mas que tem seu futuro atrelado a seu desempenho no futuro mandato. Também não goza de tanto carisma.

Quanto a FHC,nas sombras, agindo como um deus caído, sua influencia me parece nefasta.

Jair Messias Bolsonaro. Caiu nas graças do povo que estava carente de um líder. Criticado por seu tom duro e por suas colocações polêmicas, não tinha alternativa senão agir como o líder que sozinho contra todos, teve que se auto blindar para não demonstrar nenhum tipo de fraqueza, e essas são características de um líder: Pecar pelo excesso e não pela omissão, um líder é o vencedor no sucesso e o culpado pelo fracasso, então é matar ou morrer, e olha que ele literalmente quase morreu.

Bolsonaro surgiu como um meteoro arrastando tudo e todos, e fazendo vencedor todos que apostaram nele. Todos que se candidataram com ele e apoiados por ele venceram, com raras exceções. Espero, e aposto que o povo brasileiro, os contra e os a favor; todos irão vencer se remarem com ele. Não tenho partido. Quero ter inteiro, o nosso país.

Respeito a sua, mas essa é a minha opinião.

Pr roberto ramos
Enviado por Pr roberto ramos em 30/10/2018
Reeditado em 30/10/2018
Código do texto: T6489735
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