QUEIMADAS – MOTIVOS E PROVIDÊNCIAS (01 e 02/09/2007)

Assunto difícil de ser evitado e difícil de ser combatido.

Diariamente aparecem novos focos de incêndios de proporções quase que incontroláveis espalhados por todo o país ocasionando grandes e irreparáveis prejuízos para o meio ambiente. Para a sua completa recuperação, são necessários muitos e muitos anos e coragem para criar e desenvolver um plano de educação e reflorestamento para as áreas atingidas.

Na fauna e na flora, os prejuízos são incalculáveis e muito difícil de serem reparados, porque entra em cena o desaparecimento das espécies, animal e vegetal, próprias das regiões.

Difícil é exercer um controle completo para apontar os prováveis motivos e denunciar para quem será atribuída a culpa.

As queimadas normais, usadas antigamente, serviam para queimar a vegetação rasteira, para conseguir novas terras para o plantio de alimentos. O fogo era controlado porque eram pequenas áreas e preparadas dentro da máxima segurança, evitando o perigo do fogo se alastrar para outras áreas.

Acredito que as pessoas de épocas passadas eram mais responsáveis e preservavam o que a natureza criou.

Ao contrário de hoje, as pessoas são imediatistas e a destruição, através das queimadas, não é levado em conta e o objetivo a ser alcançado é o lucro.

Não acredito que os incêndios sejam criminosos, a não ser que o individuo sofra do mal do fogo e seja qualificado de incendiário.

Por outro lado, não existe fiscalização e a única providência a ser adotada, logo que sejam detectados os focos de incêndio, é o pronto combate ao fogo.

Obcecado pelo dinheiro, o ser humano acaba esquecendo o passado, vivendo o presente e ignorando o futuro.

Tem uma solução, infalível, que pode e deve ser ensinado: a educação!