Eu sou a Lenda (Will Smith)

Em algumas propagandas sobre o filme, aparece a seguinte frase: "O último homem na terra, não está sozinho", bom isso só é um abre aspas para a redundância da frase e o sentindo até meio apelativo da chamada, até porque o Dr. Neville representado pelo ator Will Smith não é o último homem da terra, ele é um dos sobreviventes...que representam 1% apenas de toda população mundial que por algum motivo é imune ao vírus letal.

O filme é um mister das lembranças do Dr. Neville sobre a sua família que sofrera um acidente áereo na noite que a cidade estava sendo isolada do resto do país e que só os não infectados tinham acesso ao outro lado da ponte que havia sido destruida, mostra a rotina dele e da sua cadela Sam (o ultimo presente da filha morta) como os únicos sobreviventes na desolada Manhattan três anos depois da evacuação, mostram seus passeios...suas caçadas...suas esperas intermináveis ao meio dia...por outros sobreviventes...que talvez tivessem ouvido suas mensagens enviadas por rádio...a busca por alimentos nas casas abandonas...e a sua volta pra casa que sempre tem que se dá antes do pôr do sol...senão, os zumbis (humanos contaminados com o vírus) que não saem a luz do dia...podem atacá-lo depois que a luz do sol se vai, e as experiências em seu laboratório...atrás da cura para o mal.

Um dos pontos de mais emoção do filme pra mim é quando o Dr. Neville segura a cadelinha morta por ele mesmo por está infectada com o vírus...enquanto canta uma música do Bob Marley...em que parte da letra diz: "Que vai ficar tudo bem", é comovente porque ela é o único ser vivo que interage com ele sem querer "devorá-lo".

Uma das surpresas, é a participação de uma brasileira no filme..que não apenas "entrou muda e saiu calada", mas que deu o ar...o som...da sua graça, é Alice Braga que fez uma boa atuação ao lado do veterano Will Smith. Pra quem gosta de um filme de ação...com doses de tensão e suspense, não vai se arrepender de assistir "Eu sou a Lenda".