Um grito que mais parece um sussurro

O grito 3

(The grudge 3)

Terror

90 minutos

Diretor: Toby Wilkins

Roteiro: Brad Keene

Produção: Takashige Ichise

Elenco: Johanna E. Braddy (Lisa), Aiko Horiuchi (Kayako), Emi Ikehata (Naoko)

Matthew Knight (Jake Kimble), Marina Sirtis (Gretchen), Shawnee Smith (Dr. Ann Sullivan)

Filmes de terror dificilmente chegam em seu terceiro episódio com alguma boa idéia para mostrar. Normalmente se revelam apenas como decepcionantes caça-níqueis.

A situação é um pouco pior se o primeiro filme da série tratar-se de uma refilmagem de uma produção oriental, por exemplo, aí é desastre na certa.

O recente "O grito 3" confirma a regra.

Essa série nasceu no Japão com o título de "Ju-on" em 2003 e retratava uma maldição folclórica japonesa, a qual diz que quando uma pessoa morre num

momento de extremo ódio, uma maldição nasce, tomando a forma das vítimas e

habitando o local da morte, assombrando e matando qualquer um que entre em

contato com ela.

A refilmagem americana foi em 2004, mais ou menos no início da febre holywoodiana de dar uma roupagem ocidental a qualquer filme de terror nipônico. De fato o primeiro filme tinha alguns méritos, com um ou dois bons sutos.

A continuação americana logo foi lançada em 2006 e já não trazia nenhuma novidade apenas o desejo de faturar mais uns trocados.

Essa terceira parte então é completamente dispensável, onde a tal "maldição" japonesa encontra um jeito e vai se instalar num prédio de apartamentos em Chicago. O que se segue são uma série de mortes e sustos previsíveis que servem apenas para dar sono no espectador.

Em resumo passe longe.