O som do coração



imagem:blog.educacional.com.br


 
Ouça.
Consegue ouvir?
A música.
Posso ouvi-la em qualquer lugar
No vento...
No ar...
Na luz
A música está ao nosso redor
A gente só precisa se abrir
A gente só precisa ouvir...
  


            O que  canta seu coração quando se emociona? O que lhe diz quando fica feliz com algo especial, único, que você ouviu e viveu? O quanto você entende e atende a voz do seu coração? Como acolhe  a música que há nos sons da vida, no silêncio e na boa música produzida para encantar e alegrar corações e almas?
           Eu poderia continuar perguntando  e  lembrando inúmeras situações que envolvem  os sons, a música em nossas vidas mas, quero destacar aqui as frases que iniciam o texto, pois são o pensamento do menino protagonista do filme O Som do Coração sobre o seu sentimento e sua relação visceral com a música desde sempre, com o coração  sempre aberto para sentir, para ouvir e para se encantar com cada som produzido pela natureza ou por qualquer instrumento.
          Destaco ainda do meu encanto pela música e também pelo cinema, a minha predileção por filmes que emocionem, que abordem questões humanas,  dramas e  alegrias na mesma proporção e quando o bom cinema se junta com a boa música o resultado, na minha compreensão, é espetacular.
       O filme O Som do Coração (August Rush), em minha opinião, cumpre bem esse papel de ser os dois bons lados do entretenimento pois consegue aliar um bom enredo romântico, envolvente, com destaque para  a relação que algumas pessoas desenvolvem com a música, a busca pela felicidade e a realização dos sonhos.
       Logo no início do filme o menininho de sorriso e olhar puro regendo uma orquestra imaginária é uma imagem inesquecível, pois é assim que pensa e ouve os sons da sinfonia da vida. No filme inteiro o seu olhar encantado, o ouvido atento com os sons que o mundo produz me emocionaram muito e certamente emocionará quem gosta de música  e quem a utiliza como ferramenta  pedagógica.
        Nem precisaria dizer aqui do quanto gostei do filme, da trilha sonora e atuação daquele menino de sorriso e olhos tão expressivos. O deslumbramento diante da música que havia na sua alma e na crença absoluta de que essa mesma música realizaria seu sonho é o ponto alto do filme e não há como não se encantar com sua paixão, seu talento.
       Nem precisaria dizer aqui o quanto pais, educadores e músicos podem usufruir da beleza desse filme. O quanto sensibiliza para a ideia da arte  que constrói sentido e significado para qualquer atividade  humana além de contribuir eficazmente para construir e reconstruir vidas.
      E  na sinfonia da vida,  não há música mais bela que a voz do coração e da crença nos sonhos.


imagem:mundoquintal.blogspot.com
 
 
O Som do Coração

Fragmentos da sinopse de Marcelo Forlani

A história começa mostrando dois músicos talentosos, Lyla Novacek (Keri "Felicity" Russell) e Louis Connelly (Jonathan Rhys Meyers). Ela é uma jovem violoncelista que se apresenta acompanhada de orquestras. Ele é um roqueiro irlandês que toca ao lado do irmão e sua banda. Em uma noite de Nova York, os dois são atraídos pelo som de uma gaita até o topo de um prédio, se apaixonam e prometem se ver novamente. O que nunca acontece.
Em um orfanato, Evan Taylor (Freddie Highmore) é visto como uma aberração, pois costuma dizer que ouve música por todos os lugares e pode se comunicar com seus pais. Solitários e sem esperança, os outros meninos não o perdoam. Na esperança de provar que eles estão errados e que ele vai conseguir conhecer seus pais depois de mais de uma década sozinho, Evan parte atrás do seu sonho. Acaba em Nova York, a cidade que não dorme e onde barulhos (ou música) não faltam.
Na Big Apple, o menino é acolhido pelo Mago (Robin Williams menos palhaço e caricato que seu normal), um "empresário" independente de crianças que tocam pelas ruas da cidade. O dom de Taylor logo é reconhecido e antes de ir para as ruas mostrar o que sabe, ele é rebatizado como August Rush. Inocente, tudo o que ele quer é tocar para o máximo de pessoas possível, pois acha que seus pais vão escutá-lo e eles serão felizes para sempre.
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