poster: Cremilda, Brunilda, Siegfried

com som em

http://www.moacirindio.recantodasletras.com.br/visualizar.php?idt=315546


A MALDIÇÃO DO ANEL (ou O ANEL DOS NIBELUNGOS)


Europa - idade das trevas. Quando os malvados reis gêmeos traem seu pai, o Rei de Xanten, o jovem príncipe Siegfried escapa com vida por um triz. Salvo pelo bondoso ferreiro Eyvind ele cresce tornando-se um simples ferreiro, ignorante de sua verdeira herança real. Quando os deuses mandam-lhe um sinal de seu destino na forma de um meteorito caído, ele é levado até ao metal com o qual ele forjará sua espada, e à mulher que será seu amor: Brunilda, a guerreira rainha islandesa. Os deveres os separam, mas eles juram reunir-se novamente - e nunca amar outrem.

Siegfried vem para o reino da Burgundia, onde ele ganha o respeito do rei Gunther e o amor da Princesa Cremilda. Porém, uma poderosa e má praga, na forma dum dragão, assola o reino e cabe a Siegfried, armado apenas com a espada forjada com o metal dos deuses, matar o dragão Fafnir - e reclamar para si o ouro do dragão. Com o tesouro, vem um anel que porta a maldição dos seus legítimos donos, os místicos Nibelungos, e o ódio do vilão Hagen, conselheiro de Gunther, que cobiça o ouro para si. Hagen usa magia negra para fazer Siegfried apaixonar-se por Cremilda e esquecer Brunilda, o amor que os deuses escolheram para ele. A maldição se expande numa teia de traições, logros e ganância que prende todos, virando o mundo num caos.

Este é o resumo do filme 'Sword of Xanten, Dark Kingdom: The Dragon King (2004)', que foi rebatizado como 'A MALDIÇÃO DO ANEL', e que traz Benno Furmann (Siegfried), Kristinna Loken (Brunilda) e Alicia Witt (Cremilda).

*****

Nibelungen ou nibelungos, na literatura e mito germânicos, uma família malfazeja possuidora de um tesouro (ouro) mágico. A 'Canção dos Nibelungos' é um extenso épico germânico da Idade Média feito por um poeta do sul da Alemanha nos primórdios do século 13. Ele inclui lendas e tradições pagãs mas é evidentemente um produto do mundo cristão, palaciano. A história se passa em Worms, capital da Burgundia, e na corte de Etzel (Átila o huno). O guerreiro Siegfried, tendo ganho o tesouro nibelunguiano, casa-se com Cremilda e captura a Rainha islandesa Brunilda para o irmão de Cremilda, o Rei Gunther. Brunilda trama a morte de Siegfried às mãos de Hagen, conselheiro de Gunther, que se apossa do tesouro e o esconde no Reno. O resto do poema reconta a vingança de Cremilda. Ela casa-se com Etzel e tem um filho com ele. Iludido sobre a segurança, Gunther aceita o convite dela e a visita com a sua corte, incluindo Hagen. O poema termina com um massacre geral e um holocausto, onde apenas Etzel e uns poucos sobrevivem. 


Brunilda: Brunhilda, Brünnehilda, or Brynhilda, poderosa mulher guerreira da mitologia e literatura germânicas. Na 'Balada (Canção) dos Nibelungos', um poema épico medieval alemão, ela é a rainha guerreira da Islândia, que Siegfried derrota em combate e a ganha para seu cunhado Gunther. Odiando Siegfried, Brunilda trama a morte deste às mãos de Hagen, conselheiro de Gunther. Na versão islandesa da história, o Volsungasaga, como Brynhilda, ela é a chefe das Valquírias. Sigurd (Siegfried) a resgata de um fortaleza encantada, e os dois se apaixonam um pelo outro. Mais tarde, Gudrun (Cremilda) o faz esquecer Brynhilda por meio de uma poção mágica e o toma como marido; Sigurd então ganha Brynhilda para Gunnar (Gunther). Após provocar a morte de Sigurd, Brynhilda mata-se na pira funerária dele. Wagner, na sua ópera cíclica 'O Anel dos Nibelungos', na qual ela é Brünnehilda, a torna numa Valquíria que desafia o pai, o deus Wotan, para ajudar os amantes Siegmund e Sieglinde. Wotan a faz adormecer no topo de uma montanha cercada por chamas, do qual ela é resgatada por Siegfried. Mas mágica o faz esquecê-la, e por sua infidelidade ela provoca a morte dele, sua própria morte na pira funerária dele, e a destruição do Valhala.

Valquírias (mit. nórdica) : De acordo com a mitologia nórdica, as Valquírias eram jovens e belas mulheres que, montadas em cavalos alados, sobrevoavam os campos de batalha, tal qual anjos, escolhendo e recolhendo as almas dos bons e nobres guerreiros, recém abatidos, a fim de levá-las à companhia de Odin.

Valhala (mit. nórdica) : morada dos principais deuses escandinavos, guardada pelos guerreiros mortos heroicamente nos campos de batalha, onde eram recolhidos pelas Valquírias.

fonte: http://www.answers.com