FILME: 12 anos de escravidão

Um filme intensamente denso, traz em seu enredo a história real de um homem negro, SOLOMON NORTHUP, nascido livre, e escravizado por vias ilegais. EM 1841, através de uma considerável proposta de trabalho, é levado para longe de Nova York, onde é drogado, sequestrado e vendido como escravo. O filme retrata a angústia e a dor que o personagem central vivencia, ao lado de outros negros cativos. Nos doze anos seguintes, ele sofre agruras em sua nova vida, sem conseguir contato com a família e nem com os amigos. Embora nos primeiros meses, Solomon tenha alcançado um senhor complacente e companheiro, por razões diversas, o protagonista é transferido de donos, passando por terríveis e tenebrosos momentos ocasionados por seus senhores futuros. O filme retrata fidedignamente os sofrimentos e tumultos da vida escrava, o que leva a refletir quão miserável e deplorável foi esta faixa da história humana no que concerne aos homens de cor negra. Com esperança e fé voltadas sempre para Deus, Solomon, que já havia tido a sua confiança traída anteriormente, ver ressurgir o limiar de sua liberdade através de Bass, um homem branco e viajado que vem prestar serviços na fazenda do Senhor de Solomon. Uma discreta e intensa amizade se trava, em que Solomon lhe conta a sua história. Cartas são escritas e postadas nas cidades vizinhas e a esperança renasce com todo o fulgor. Mas o passar dos dias e meses vem lançar água fria em todo este esquentamento de esperanças. No entanto, há o dia em que a resposta vem. Uma das cartas fez o percurso correto e as autoridades competentes foram acionadas, embasadas na Lei do Estado para resgatar Solomon e devolvê-lo à sua família e a sua sociedade, devolver-lhe o status que lhe é devido de cidadão livre. É uma atmosfera terrível, as acima de tudo comovente; um filme muito bem produzido, baseado no livro homônimo, lançado no Brasil pela editora SEOMAN em 2014, que traz os relatos reais da vida em cativeiro de Solomon Northup. Sem dúvida, as memórias deste homem merecem ser assistidas, conhecidas e levantar reflexões ainda nos dias atuais, sobre os mais diversos tipos de escravidão que ainda existe.

Nonato Costa
Enviado por Nonato Costa em 01/06/2015
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