PSYCHO PASS 18: DRAMÁTICA REVIRAVOLTA: AKANE E KOUGAMI SEPARAM-SE

PSYCHO PASS 18: DRAMÁTICA REVIRAVOLTA: AKANE E KOUGAMI SEPARAM-SE
Miguel Carqueija

Faltando 4 episódios para terminar a primeira temporada de “Psycho Pass” a trama atinge uma fase de grande tensão nervosa: a equipe do Inspetor Ginoza Nobuchika sofre restrições em seu trabalho, para não chegar à verdade sobre a fuga de Makishima e a verdadeira natureza do Sistema Sybila. Só lhes resta tentar descobrir o paradeiro de Kagari, mas o próprio Kougami deduz que ele deve ter sido destruído fisicamente. Kougami, cujas deduções são sempre sagazes, chegou a um grau de revolta muito grande contra o sistema e, espantosamente, a Diretora Kasei tenta matá-lo, o que só não consegue graças à decidida intervenção de Tsunemori Akane. A inspetora, aliás, pressentindo a iminente defecção de Kougami, o faz prometer de que sempre será um detetive.
Isto não impede que logo em seguida Kougami Shinya fuja da SIC, tornando-se a partir daí um fora-da-lei. Para ele a situação é muito simples: é preciso deter Makishima e, como o sistema (já não se fala propriamente em governo...) não pretende punir o criminoso mas utilizá-lo numa finalidade obscura, ele, Kougami, o matará. A Inspetora Tsunemori Akane não pode pensar desse jeito e seu objetivo é capturar novamente o “serial killer”. Kougami tornou-se o rebelde contra o sistema, agindo por fora. Akane, rebelde a seu modo, continua agindo dentro do sistema, buscando moderá-lo com seu senso de justiça e dever. Para ela, por ser Makishima Shougo imune à detecção de coeficiente criminal, seria preciso abrir uma excessão e voltar ao método antigo: criar uma corte que pudesse julgar o assassino.



Resenha do episódio 18 (Uma promessa escrita na água) do animê “Psycho Pass”, produzido por Koji Yamamoto e outros, e dirigido por Katsuyuki Motohiro – Production I.G., Japão, 2012-2013.


“Isto sugere que o mais importante é a segurança de Makishima e que impedi-lo de cometer mais crimes é só uma meta secundária.”
“Os poderosos não pretendem julgá-lo.”
“Ele descobriu fatos internos que nenhum de nós conhece.”
“Estão tentando apagar cada fato que diz haver pessoas que o Sybila não pode julgar.”

(Kougami Shinya)

“A lei não pode proteger as pessoas. Então só me resta me afastar da lei.”
“Tsunemori Akane... seu jeito de viver é sem dúvida o correto. Não se desvie do seu caminho só por eu ter te traído. Escolhi um caminho diferente só para fazer as coisas do meu jeito.”

(da carta que Kougami Shinya, ao desertar da polícia, deixou para a Inspetora Tsunemori Akane)


Numa cena de invulgar densidade poética a carta de Kougami é molhada pelas lágrimas que pingam do rosto nobre de Tsunemori Akane.
Configura-se assim um triângulo extraordinário e uma situação altamente dramática. Quem chegará primeiro a Makishima? Akane, que quer fazer tudo dentro da lei, ou Kougami, que já optou pela justiça com as próprias mãos? E será possível derrotar tão poderoso meliante? E se os dois chegarem juntos, como resolverão o impasse?
Haverá o confronto entre Tsunemori Akane e Kougami Shinya?