"The bank" de Chaplin
"THE BANK" DE CHAPLIN
Miguel Carqueija
Resenha da comédia de média-metragem “The bank” (O banco) – Essanay, EUA, 1915. Produção: Jess Robbins. Direção e roteiro: Charles Chaplin.
Elenco:
Zelador...........................Charles Chaplin
Estenógrafa....................Edna Purviance
Outro zelador.................Billy Armstrong
Caixa...............................Carl Stockdale
Presidente......................Charles Insley
Caixeiro..........................Leo White
Este curta em preto-e-branco, do tempo do cinema mudo, mostra já um esforço de Chaplin para a comédia-drama; em meio às “gags” existem os momentos de tristeza, com a desilusão amorosa de Carlitos (muito mais acentuada no longa-metragem “O circo”, de 1927). O filme brinca também com o sonho, onde o protagonista vira herói, prende os criminosos e salva a donzela, além de humilhar o rival. Mas logo a realidade reclama os seus direitos.
O enredo é ingênuo e deparamos com um detalhe que por muitos anos foi hábito nas grandes comédias: artistas que carregam seus nomes nos personagens que interpretam. Além de Carlitos (Charles no original) Edna Purviance faz a Edna.
Nessas comédias chaplinianas mais antigas (e aqui ele já dirige e roteiriza) há muita violência gratuita embora patusca: personagens que trocam pontapés e tapas. Mas era um recurso das velhas comédias-pastelão por conta da pequena duração das histórias e falta de profundidade. Chaplin, porém, muito expressivo e aparentando mais idade (estava ainda na casa dos 20) começava a ser reconhecido como gênio. Edna Purviance, bela e talentosa, era uma figura simpática na tela.
Rio de Janeiro, 29 de janeiro de 2018.
"THE BANK" DE CHAPLIN
Miguel Carqueija
Resenha da comédia de média-metragem “The bank” (O banco) – Essanay, EUA, 1915. Produção: Jess Robbins. Direção e roteiro: Charles Chaplin.
Elenco:
Zelador...........................Charles Chaplin
Estenógrafa....................Edna Purviance
Outro zelador.................Billy Armstrong
Caixa...............................Carl Stockdale
Presidente......................Charles Insley
Caixeiro..........................Leo White
Este curta em preto-e-branco, do tempo do cinema mudo, mostra já um esforço de Chaplin para a comédia-drama; em meio às “gags” existem os momentos de tristeza, com a desilusão amorosa de Carlitos (muito mais acentuada no longa-metragem “O circo”, de 1927). O filme brinca também com o sonho, onde o protagonista vira herói, prende os criminosos e salva a donzela, além de humilhar o rival. Mas logo a realidade reclama os seus direitos.
O enredo é ingênuo e deparamos com um detalhe que por muitos anos foi hábito nas grandes comédias: artistas que carregam seus nomes nos personagens que interpretam. Além de Carlitos (Charles no original) Edna Purviance faz a Edna.
Nessas comédias chaplinianas mais antigas (e aqui ele já dirige e roteiriza) há muita violência gratuita embora patusca: personagens que trocam pontapés e tapas. Mas era um recurso das velhas comédias-pastelão por conta da pequena duração das histórias e falta de profundidade. Chaplin, porém, muito expressivo e aparentando mais idade (estava ainda na casa dos 20) começava a ser reconhecido como gênio. Edna Purviance, bela e talentosa, era uma figura simpática na tela.
Rio de Janeiro, 29 de janeiro de 2018.