Summer Of 42 (1971)

https://youtu.be/oYu6HtUxRJs

 

Este filme é um clássico do cinema. Bem possível que um dia tenhamos uma nova gravação, - uma produção “repaginada” direcionada à atual geração de jovens e os não tão jovens, para que naveguem em lembranças nostálgicas.

 

O filme é protagonizado pela atriz Jennifer O’Neill, Gary Grimes, - entre outros.

 

Conta a história de como um garoto no início de sua adolescência vive uma paixão platônica com uma jovem mulher chamada Dorothy (Jennifet O’Neill) cujo marido foi lutar na Segunda Guerra.

 

No Brasil saiu com o título “Houve uma vez um Verão” ou; Verão de 42, lançado em 1971.

 

Com certeza assisti ainda na década de 70, era pós meia noite, ainda em uma TV em preto e branco. Um filme muitíssimo interessante e com a juventude em seu esplendor impediu que eu dormisse.

 

Um cenário de praia maravilhoso, vários garotos com testosterona à flor da pele buscando descobrir os caminhos da paquera, da paixão e do amor. Fico me perguntando se a realidade que vivemos nesta terceira década do século XXI, - com inteligência virtual , WhatsApp, Instagram, smartphone na palma da mão, etc., não tenham ofuscado aquele encantamento de antes.

 

Eram tão inexperientes na abordagem às meninas… o que falar, como se comportar, - o enorme constrangimento ao precisar entrar em uma farmácia para comprar preservativos…

 

E ainda não continuamos assim? Tomara que sim. As paixões não têm idade. Quando nos apaixonamos fazemos muitas bobagens, - em qualquer idade.

 

Saudades das paixões e amores vividos, - independentemente sobre as certezas ou incertezas do sentimento que se nos aflorava naqueles momentos.

 

A maturidade estraga muitas coisas, - nos revela, num relance, a intensidade das emoções, das paixões, dos sentimentos.

Se foram intensos de ambas as partes ou não.

E estas constatações não são mais importantes.

Ou o tempo se encarregou de levar ou ainda dói um pouco. Dói concluir que não fomos capazes de perceber, sentir o amor ao nosso lado e receber, e retribuir completamente na mesma medida.

 

Por isso as lágrimas brotam de dentro para adoçar a vida em sua plenitude, no presente.

Como fomos babacas! Tudo estava ali e a gente não percebeu.

 

Mas a vida é assim. Por vezes nos distanciamos demais para descobrir que o essencial sempre esteve bem próximo - só não fomos capazes de perceber.

 

Mas sempre haverá um novo verão a nos inspirar - suscitando oportunidade de nos perguntar “ como seria se tivesse sido”, nos remetendo a uma nova viagem desnecessária.

 

Bem disse o poeta - “meu amigo, se ajeite comigo e dê graças a Deus”.

 

xxx

 

 

 

 

Lembranças - 22.06.2022

 

Julio Cesar Fernandes
Enviado por Julio Cesar Fernandes em 14/01/2023
Reeditado em 25/07/2023
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