Eu sou a lenda

Este filme tem como protagonista o ator Will Smith, que vive o personagem do Dr. Robert Neville.Do diretor Francis Lawrence, o roteiro traz a estória de um cientista que emprega a sua vida para encontrar a cura de uma doença ocasionada por um vírus mudado geneticamente pelo homem.Toda a população de Nova Iorque é dizimada, e apenas 1% da população da Terra é imune ao vírus, e Robert Neville é um deles, que sozinho, enfrenta espécies humanas mutantes do vírus.

Apesar de um elenco reduzido e a centralização da estória girar em torno de um único personagem, o diretor e o roteirista conseguiram prender a atenção do telespectador, misturando ação, suspense, ficção e porque não, um pouco de humor em algumas cenas.

Por falar em cenas, uma das mais comoventes no filme é o sacrifício da cadela Samantha, que Robert chama carinhosamente de Sam.

A estória em si traz grandes reflexões para aqueles telespectadores mais sensíveis, que assistem ao filme e estabelecem links com assuntos do cotidiano humano, como a engenharia genética; benefícios e malefícios de se apostar na inovação para encontrar curas; qual é o limite da interferência humana na natureza; o espírito de solidariedade; a busca de esperança e nos instantes finais do filme, a crença na existência de um Deus, que olha por nós.

Descartando algumas gafes que ocorrem em todos os filmes, como - de repente aparecer alguém do nada para salvar o personagem principal- vale a pena assistir e tirar nossas próprias conclusões a respeito do tema que o filme expõe: até onde somos vulneráveis e até onde o homem é capaz de chegar para resolver problemas de saúde, colocando em risco talvez, a própria extinção?