O segredo da ùltima escolha

O autor norte-americano ANDY ANDREWS, best seller pelo livro A viagem da sabedoria: uma história sobre as sete decisões fundamentais da vida (The Gift Traveler's), retorna com o melhor de seu estilo, construído em torno de narrativas motivacionais em que aparecem como personagens figuras históricas importantes, como Harry Truman, Abraham Lincoln, o rei Salomão ou Cristóvão Colombo. Em seu mais novo livro, O SEGREDO DA ULTIMA ESCOLHA: UMA LENDA SOBRE A DESCOBERTA PESSOAL (The lost choise, tradução de Renira Appa Cirelli, 248 páginas, R$29,90) que a THOMAS NELSON traz para mostrar um lembrete sobre as oportunidades e escolhas dadas todos os dias a cada um de nós.

A narrativa se inicia no século III a.C., no momento em que Alem, um comerciante nômade confia uma peça ao filho. Os dois não pertencem a nenhuma tribo, mas são bem-vindos em todos os lugares que visitam, pelo que trazem consigo, um objeto de grande valor que sempre está pendurado no pescoço. Tudo corria bem, até a noite, que são atacados por homens que querem o poder do objeto. Alem parte o artefato em quatros fragmentos, confiando uma delas ao filho, enquanto o esconde sob o camelo morto.

Daí o tempo e o cenário dão um pulo, e em Denver, ns Eua, um garoto encontra um objeto enterrado em seu quintal. Mark Chandler encontra esse estranho objeto de bronze, bem antigo e mostra a sua mãe, a jornalista Dorry Chandler, que curiosa e muito interessada em mistérios, levou-a a Dylan Lagford, um perito em antiguidades que trabalha no Museu Natural de Ciência de Denver. Quando a linguagem inscrita no artefato foi traduzida, um mistério inimaginável começou a se revelar Andy Andrews em meio a pesquisa de Dorry e Dylan usa flashbacks, oferece pequenos capítulos com as diferentes figuras históricas que possuíram algums dos fragmentos, incluindo de Joana D’Arc Oskar Schindler, Alfred Vanderbilt, John Adams e George Washington, entre outros. Cada um desses personagens é apresentado com uma minibiografia ficcional, que tem um bom resultado para atrair jovens leitores.

Andrews desenvolve o tema da importância de fazer boas escolhas, utilizando os desenhos inscritos no objeto, que é um dos quatro pedaços de uma taça, uma das mais profundas relíquias da humanidade. Quem teve em mãos um dos fragmentos pode ter uma predestinação, bem providencial, dando-lhe a capacidade de fazer grandes realizações. Cada fragmento simboliza as escolhas que determinada figura histórica teve que fazer influenciada pelo objeto.

Ficção em boa medida, um boa história de mistério e revelação, que mostra como homens e mulheres contribuíram para a formação de nossa sociedade, e que tudo depende da escolha certa.