OS DIALETOS REGIONAIS E SOCIAIS

O objetivo para o qual estou descrevendo esse texto é fazer um estudo das diversas variedades regionais da língua, e como ela é usada dependendo de cada região, os diferentes modos de utilização do dialeto da língua falada e da língua escrita. O que tem como enfoque abranger os seguintes aspectos: aspectos sociológicos e políticos, o aspecto lingüístico é a dialectologia. Podemos entender como dialeto em que é a modalidade de uma língua caracterizada por determinadas peculiaridades fonéticas, gramaticais ou regionais.As línguas não são totalmente homogêneas, o que constitui a dialetalização em um falar vivo difundido em um território vasto, e que é utilizado por uma população numerosa, como no caso o português do ceará que distingue do Rio Grande do Sul: o anglo-americano de Chicago distingue do de Boston, embora as formas regionais de uma língua não seja comum nacionalmente e não neguem sua unidade conforme o conjunto lingüístico do qual elas irão fazer parte. Essa unificação lingüística é quase que imposta pelo poder político nacional. Tanto os dialetos como a língua em extinção (como no exemplar o patoá que e a fala ou dialeto local usado por uma camada inferior), desempenham papel importante é fundamental, na vida de algumas pessoas (Camadas Sociais) que as vezes inconscientemente sentem-se agredidas por serem vitimas de seu próprio falar materno, o que difere do interesse do poder político nacional, em tentar manter ou unificar a língua na área geográfica do seu domínio. Quanto ao aspecto sociológico e político o objetivo em questão é o de impor ao território a sua própria língua ou seja difundir sua língua na região. Em uma segunda hipótese diante das línguas regionais já existentes, as classes sociais passam a serem mais integradas tanto na vida econômica e política da nação, utilizando o unilinguismo em que dá uma idéia de superioridade da língua nacional, em frente a outros idiomas utilizados no território, ao quais os falantes se tornam cada vez menos numerosos, e que normalmente se encontrarão em camadas distantes do poder. A língua por sua vez tem caráter nacional e que permite a comunicação entre os indivíduos de um pais, onde a maioria são interlocutores eventuais no seu estado atual dos meios de comunicação e quase todos os habitantes do território nacional. A língua deve atender as necessidades léxicas que se desenvolvem assiduamente, entretanto nos setores científicos e técnicos. No mundo atual somente uma língua, sustentada por um poder político é que estará em condições de satisfazer a certas exigências, em que supõem na fixação de uma norma da língua e na existência de uma nova norma escrita estabilizada, bem como no desenvolver de uma nova literatura no ensino obrigatório de novos idiomas e sua difusão em todos os meios de comunicação como exemplo o rádio, a televisão, a imprensa, a literatura, ou seja tanto no interior como no estrangeiro. O predomínio da língua nacionalmente aparecerá de forma legitima a todos, inclusive aos últimos falantes das línguas regionais em decadência.

Quanto ao ponto de vista lingüístico um dialeto como no caso o patoá merece tanto a denominação de “línguas” tanto quanto as consideradas línguas ditas culturais. Entretanto considera-se que são bilíngües todos aqueles que utilizarem dois ou mais falares distintos, e que seja qualquer a condição social e política que tenha cada um desses falares da língua.

Quando a comunicação lingüística se estabelece sem dificuldades entre os falares em certos pontos, considera-se que se trata de uma mesma língua é que o português falado no Brasil não diverge em suas pequenas diferenças regionais e não chegam a roubar-lhe a unidade. Havendo divergências, confrontos ou incompreensão com relação as línguas utlizadas pelos falantes, como podemos mostrar o exemplo o vasconço e o Francês no caso línguas sem parentesco, mas faladas numa mesma região chamada de Pirineus. Podemos citar outras de parentesco muitos distantes, como no caso o Bretão e o Francês que só possuem em comum o fato de serem da mesma família indo-européia. Pode-se dizer que língua comum são os idiomas adotados como línguas oficiais por um ou vários poderes políticos nacionais. As línguas de minorias são consideradas como um termo intermediário entre a língua comum e o dialeto, como podemos verificar nos seguintes casos que são semelhantes ao do bretão, e ao vasconço, que não tem parentesco com a língua do poder nacional a que estão politicamente subordinadas. As línguas que são consideradas da minoria resistem a certas assimilações, ou seja como em alguns casos em que a literatura e a imprensa própria atendem as necessidades da vida corrente, mas não entram em contradição com as línguas oficiais nos domínios técnicos e administrativos. Quanto à dialetologia é conceituada como sendo o inventário, a sistematização e interpretação das variantes de uma língua, ou de um grupo de línguas definido e que qualquer afinidade entre elas existente, sobre tudo no tocante a distributividade tanto cronológica, espacial, sócio-cultural entre outras. Essas que em depreensão dos traços lingüísticos se constituem em matéria da dialetologia. Podemos dizer que nesse estudo, o que representa de importante na determinação dos limites são as isoglossas ou linhas isoglóssicas que são virtuais entre formas ou substancias lingüísticas podendo esses limites serem geográficos, sócio-culturais e cronológicos. Os geográficos podem ser horizontais ou diatópicos (falares locais, variantes regionais e até os intercontinentais) enquanto que os sócio-culturais são verticais ou diastráticos (nível culto, língua padrão e nível popular) e os cronológicos são diacrônicos, isto é depende da natureza do fator da lingüística que vai ser estabelecido. Há também as diferenças entre os tipos de modalidade expressiva, ou variações diafásicas (língua falada, língua escrita, língua literária, linguagens especiais, linguagem dos homens, linguagem das mulheres etc.). Pois e, recente a concepção da língua como instrumento de condição social, maleável e diversificado dentre todos os seus aspectos, e que servem como meio de expressão para os indivíduos que vivem em sociedades que são diversificadas tanto sociais, como cultural e geograficamente.A língua histórica não é unitária, ela faz parte de um conjunto de sistemas lingüísticos, isto é um diasistema, no qual se relacionam diversos sistemas e subsistemas lingüísticos. O que torna o estudo da língua demasiadamente complexo, não podendo limitar-se a certos fatos analisados mas sim a um amplo campo de pesquisas e analises do fator a ser analisados.

As variedades do português

Os dialetos do português Europeu estão compreendidos na faixa Ocidental da península Ibérica ocupado pelo galego-português apresenta certas características quanto aos diferenciais do tipo fonéticos que são classificados em dialetos galegos, dialetos portugueses setentrionais e dialetos portugueses centro-meridional. Os dialetos das Ilhas Atlânticas faladas nos arquipélagos atlânticos dos Açores e da madeira representam à história do povoamento dessas Ilhas e um prolongamento dos dialetos portugueses continentais, as características fonéticas desses onde se pode ter precisão o prolongamento fonético do grupo de dialetos do centro-meridional. Os dialetos brasileiros com relação a extensão territorial da língua portuguesa, e as diferenças regionais não permitem serem classificados como o português Europeu das regiões, contudo em reconhecer a criação do Atlas prévios regionais o do Estado da Bahia e o de Minas Gerais e o já concluído Atlas dos falares de Sergipe. Contudo isso pode-se dizer que o dialeto difere de cada região, a língua varia conforme as tradições históricas, os falares regionais, que nos deparamos em diversas situações, pois são muitas as variações que ela pode assumir, diante de um vasto mundo de informações que nos são transmitidas e adquiridas durante a vida.

OBS: Paráfrase

Vanessa Braga Sa
Enviado por Vanessa Braga Sa em 14/05/2006
Código do texto: T156017